Onze

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Obrigada a todos, estou postando aqui sem imaginar que iriam gostar, também estou no Spirit. O nome é o mesmo! Depois prometo organizar aqui melhor 🤭🖤

Capítulo 11

Meus olhos vão se abrindo lentamente, sinto aquela escuridão me consumir. Forço-me compreender o que aconteceu e como consegui estar aqui. Na mente uma avalanche de lembranças transborda, fazendo com que meus poros entrem em alerta.

Kabuto conseguiu me sequestrar então, não esperava menos dele. Meu primo sempre foi escorregadio, lembro-me quando crianças nem conseguimos brincar. Sempre perguntava coisas sobre minha casa e tentava invadir o escritório do meu pai. Talvez sua astúcia seja bem mais longa do que eu realmente pudesse imaginar, mas saber que ele queria trair até seu próprio pai me fez ficar um pouco perplexa.

Ele sempre aparentou ser amoroso, mesmo que Orochimaru fosse algo frígido. Nunca me senti bem próximo dele, mas era família. Eu tinha que conviver com ele, mas agora pensando bem os olhares dele para meu pai era intenso. Transmitia sempre querer tudo o que ele tinha e hoje vejo que era real. Meus instintos sempre estiveram certo e eu deveria ter confiado.

Ele foi o assassino dos meus pais e agora sou prisioneira do filho dele. Com tudo isso apenas meu desejo por sangue aumenta mais, vou levar eles ao inferno. Nem mesmo que isso me custe também ir até lá, não me importo, pois, no inferno já convivo.

Boa tarde princesinha linda!

Aquela maldita voz ecoa por todo aquele ambiente e percebi que deveria ser localizado em um galpão. Pois pela amplitude o eco se fez e sua voz saiu retornando em torno do espaço. Uma luz forte surge, por instinto meus olhos se fecham.

Meu corpo parecia preso e a dor era insuportável. Tentei mover minhas mãos, mas estavam acorrentadas. Reabri meus olhos e a clareza foi se habituando. Minha visão vasculha meu corpo, vejo sangue. Ainda possuo as mesmas roupas de antes, o que me suspirar de alívio apesar das circunstâncias. Mas o sangue e as novas cicatrizes abertas se tornavam impossível de negar novas torturas realizadas.

— Apreciando minha obra de arte? Apesar que antes já não estava uma tela branca, mas deu pra marcar onde não tinha ainda.

— Eu vou te foder Kabuto!

— Você realmente não tem medo?

— Constando que eu não tenho um coração, então não sinto medo.

— Muito engraçado, mas pelo que posso ver está em desvantagem priminha. Sempre quis você assim, apenas minha. Sabia que até o papai está procurando por você?

— Que amor de família eu tenho!

— Não é amor docinho, são negócios. Atualmente sua cabeça está valendo muito. Ela para mim não vale nada na realidade, apenas quero todo controle da máfia. Como o clã da nossa família é o segundo e você agora é o Capo. É justo começar por você, já que a família vem em primeiro lugar.

— Você é nojento Kabuto, reze para que eu morra logo. Pois senão, você que irá. Apesar de ser fácil, já estava procurando por você faz um tempo.

— Sua situação não é tão propícia para ameaças Sakura, não precisava me procurar eu iria até você. Não sou tão incompetente como meu pai, ele tem confiado cegamente em todos e tudo.

— E você não?

— Eu? Jamais, nunca fui assim. Até acho idiota quem é assim, também me criei dentro da máfia priminha. Essa regra é a das mais básicas.

— Não confiar em ninguém.

— Exatamente, meu pai está errando muito com isso. Eu tentei avisar, porém, ele é bem idiota. Podemos dizer isso dele, não é? Até porque, ele não está aqui. Mas eu estou com você.

A herdeira da máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora