Noite sete

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Digo a mim mesma que não quero olhar mas, assim que se ouve  primeiro clique, vou para a janela. O Olly está de roupão preto e tem uma cruz prateada enorme pendurada ao pescoço. Está a executar os rituais fúnebres do Bolo Caseiro. 

Por fim, não em controlo. Começo a rir, a rir, a rir. Ele olha para mim e sorri. Tira um marcador preto do bolso e escreve na janela:

DESCULPA AQUELA NOITE.

GENERICUSER033 @ GMAIL.COM 

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