24. Stefanny a bordo.

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Papai, deixa mamãe e eu no aeroporto e se despede.

"Mande-me foto assim que virem ela" — papai sorri — e mandem um abraço pra sua irmã".

"Se cuida papai" — sorrio e lhe dou um beijo. Mamãe se despede e vamos fazer o check-in.

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Chegamos em Holambra e Thiago nos espera na sala de desembarque.

Ele nos cumprimenta e carrega nossa pequena mala — "conseguiu convencer ela de não vir?" — mamãe diz rindo.

"Sim, ela está com a barriga imensa, e o parto é amanhã, ela precisa descansar" — ele sorri.

Quando chegamos meus avós maternos já estão lá, os cumprimento.

"Só assim pra você nos visitar né mocinha?" — vovó diz me apertando.

"Desculpa vovó, a passagem não é tão barata" — ela ri e concorda.

Vou até o quarto de Diana e ela está descansando. Me aproximo dela e ela abre os olhos.

"Oi maninha" — ela sorri e eu a abraço.

"Oi amorzinho" — lhe dou um beijo na testa e olho para a Tef, realmente sua barriga está enorme e redondinha.

"Papai não veio?" — ela pergunta se sentando na cama.

"Papai estava ocupando com a empresa, ele mandou um abraço pra você e quer foto da Tef assim que nós a virmos" — ela ri.

"Me conta, como vai as coisas? Já superou você sabe quem?"

Sorrio e afirmo — "estou no caminho certo, não penso mais nele a algum tempo"

"Isso aí" — ela sorri e me abraça.

••

Acordo como se nem tivesse dormido, estava tão ansiosa, o parto era as 10h. E já estávamos indo em direção ao hospital.

Diana me convidou para ir ver o parto, mas neguei. Deixaria essa honra ao pai, era o primeiro filho deles, caso viesse outro, eu ia.

Mamãe estava nervosa, já havia passado 30 minutos.  Ela estava mexendo os dedos e os roendo.

"Mamãe" — ela me olha com o dedo na boca e levanta a sobrancelha — "quanto tempo demora?"

"Depende de cada mãe e filho" — ela diz e tira a mão da boca — "tenho que parar de roer essa unha" — ela diz e troca o dedo.

11hrs o médico sai da sala sorrindo, mamãe se levanta e vai a sua direção comentando que está ansiosa para vê-la.

"Senhora, a paciente pediu para chamar primeiramente Elisabeth, será uma por vez" — mamãe parece decepcionada.

"Mamãe pode ir" — sorrio e ela nega.

"Vai lá ver sua sobrinha, querida" — ela sorri e eu abro um sorriso imenso.

O médico me leva até onde Diana está. Quando eu entro ela está alimentando Stefanny, eu começo a chorar.

"Ela é tão perfeita" — vou ao seu lado e a olho, tão pequenininha com os olhinhos fechados, a mãozinha estava fechada e eu a toco.

"Quer pega-la?" — Di parece cansada, eu concordo.

"Ela não vai chorar?" — rio em meio as lágrimas.

"Daí você terá que cumprir sua promessa de acalma-la" — Di ri.

Ela tira delicadamente Tef do seu peito e a entrega a mim, ela fica mexendo a boquinha por alguns segundos até perceber que não tem mais o ceio ali.

Meu último pedidoOnde histórias criam vida. Descubra agora