Quando acordo Chase ainda estava dormindo, olho a hora e são 9hrs. Abraço ele e apoio minha cabeça em seu ombro. O encaro dormindo, ele parecia um anjinho, sua expressão era tão suave e dócil, sorrio. Eu deveria ter muita sorte mesmo em encontrar Chase, não foi acaso, era pra acontecer. Me apoio em meu cotovelo e lhe dou um selinho. Ele não acorda, dou-lhe uma sequência de beijinhos pelo rosto todo e ele enruga a testa.
"Bom dia" — ele diz sonolento — "que horas são?"
"9. Não consegui dormir mais" — ele abre seus olhos verdes e sorri, deito ao seu lado e apoio minha cabeça em seu peito, ele me abraça e me junta mais a ele — "agora que eu não to tão chorona posso comentar sobre sua surpresa?" — percebo que ele riu.
"Pode" — ele beija o topo da minha cabeça.
"Chase, eu... eu não sei nem o que te dizer" — sorrio — "foi lindo, do início ao fim, os poemas, como eu amo seus poemas" — ele gargalha — "você faz eu me sentir única, e a mais amada do mundo, quando eu li o 1º poema, eu voltei no tempo, lembro de tudo. Da música, da sua reação, dos sentimentos, foi perfeito. Eu lembro que você estava escrevendo algo aquele dia, era o que?"
"Ah você percebeu, era o 2º poema. Naquela noite comecei a escrever o 1º, eu queria ainda estar na vibe, sabe" — sorrio — "sobre você se sentir a única e a mais amada, saiba que eu amei saber disso" — ficamos mais uns 30 minutos de bobeira e depois nos arrumamos para sair da barraca. Me visto e Chase também. Ele abre o zíper e eu saio, o sol está escondido atrás das árvores, alguns passarinhos cantam e o clima está mais quente. Ele tira o colchão e as cobertas e eu guardo no carro, havia apenas uma barraca no local.
"Amor não faz tanto barulho" — digo sussurrando — "tem gente dormindo ainda" — ele concorda e coloca com cuidado o ferro na camionete.
"Ah, não estamos dormindo" — uma voz menina diz, olho pra Chase que está me olhando também, ele não fica nervoso mas eu sim. O zíper abre revelando o rosto de Mackenzie enrolada em um lençol branco.
"Mack, que claridade" — era a voz de Scott, Chase demonstrou uma reação, ódio. Não deles dois, mas de Scott.
"Ah desculpa, temos companhia Scott" — ela ri e ele se levanta. Ele encara Chase depois eu, ele sorri maliciosamente para mim.
"Já estamos de saída" — Chase diz e eu vou até os ferros da barraca para guarda-los.
"Porque a pressa paixão?" — ela sorri para ele e sai da barraca ainda enrolada no lençol — "podemos participar de um joguinho de quatro, participantes claro" — ela ri sarcasticamente. Ela me repugna.
Chase não responde e guarda o último ferro — "não obrigado, não vamos estragar a diversão de vocês" — ele sorri curto e entra no carro. Ela me encara e eu vou até o carona.
Ela começa a rir e volta a barraca. Quando estamos longe o suficiente Chase começa a falar — "sempre tem alguma coisa pra estragar né" — ele me olha — "desculpa por esse contra tempo"
"Nada estragou esse dia" — pego sua mão — "somos infinitos" — ele sorri — "danisse aqueles dois, não vamos deixar eles nos abalar"
"Você tem razão" — ele sorri e aperta minha mão — "onde você quer ir tomar café?"
"Coffee on the couch" — ele concorda e vamos.
••
"Nos falamos de noite?" — ele pergunta sorrindo e eu concordo, o beijo e desço do carro.
Caminho até a porta e abano para ele, hoje só trabalharia de tarde, então poderia dormir até um pouco mais tarde, ou não. Abro a porta e mamãe vem correndo em minha direção, ela está sorrindo.
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Meu último pedido
Ficção AdolescenteNesta história vamos acompanhar o crescimento de uma garota chamada Elisabeth M. Schwartz, uma adolescente de 16 anos, onde suas emoções muitas vezes tomam conta da sua razão. Sua vida era calma e tranquila, tinha um namorado, uma melhor amiga, est...