IV. olhos negros

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olhos negros


Jeongguk suspirou longamente quando Taehyung o beijou com um pouco mais de vontade, a mão deslizando contra sua cintura com intensidade. Sua mão fechada contra as madeixas vermelhas de Taehyung enquanto tentava descontar a sensação da pressão agradável que ele fazia com o corpo entre suas pernas.

Ele se sentia sendo agradado a todo instante, e não era uma reclamação. Depois que Taehyung lhe dissera sobre precisar parar de assumir os erros dos outros, ele parecia ter ficado arrependido pelo feito.

Passou a beijá-lo, até aquele momento, tentando conseguir o perdão de Jeongguk — mesmo que não tivesse feito nada ruim para merecê-lo. Entretanto, Jeon se recusava a perdoá-lo. E o deus só poderia continuar beijando-o enquanto tentava convencê-lo.

Gemeu entre o beijo quando sentiu Taehyung pressionar com mais força sua intimidade, sentindo ele descer os beijos para o seu pescoço lentamente, um suspiro deleitoso escapando de seus lábios enquanto mantinha os olhos fechados.

Ele só queria ficar ali com Taehyung, apenas os dois juntos, em um mundo deles. Porque era extremamente bom estar ao lado dele, como se não tivesse lugar melhor senão nos braços do deus.

— Você é realmente malvado, sabia? Você deveria se tornar um deus da maldade — Taehyung falou rouco contra seu ouvido, e Jeongguk suspirou, rindo baixo.

— Eu não sou malvado — fingiu estar chateado, mordendo o lábio com força quando Taehyung sugou seu pescoço, a mão deslizando por sua roupa até chegar no mamilo, apertando-o levemente. — Eu sou b-bom.

— É claro — Taehyung riu soprado antes que o beijasse de novo. Era realmente calmo, com um toque de doçura que fazia Jeongguk esquecer onde estavam. As batidas na porta fizeram questão de fazê-lo lembrar, entretanto. — Seja um malvado agora e ignore.

Jeongguk sorriu, frustrado e excitado.

As batidas se repetiram, e Jeongguk esperou por algo mais.

— Jeongguk? Você não vem jantar? — ouviu sua mãe chamá-lo, e seus olhos caíram nos de Taehyung, este que não tinha expressão alguma, como se para não influenciar em decisão alguma do mais novo. — Por favor. Saia do quarto e venha.

— Tudo bem. Eu vou daqui a pouco — respondeu, jurando ouvir um suspiro aliviado do outro lado da porta.

— Vamos ficar te aguardando.

Esperou até ter certeza que ela havia saído, sua atenção voltando a Taehyung.

— Você vai vir? — perguntou.

— Na verdade, eu estou com fome — falou, e Jeongguk riu pela expressão do mais velho. — Eu nunca senti isso antes.

— Bem vindo ao mundo dos humanos. Sentimos isso quase todo tempo.

Viu o sorriso bonito que Taehyung deixou a mostra, apaixonando-se ainda mais. Seu coração estava tão cheio de amor por ele.

— Bem, acho que vou aceitar o convite, mesmo que ele não tenha sido para mim — saiu com cuidado de cima do mais novo, ouvindo-o suspirar frustrado. — Você está se acostumando demais com um deus a seu dispor, e olha que o dia nem terminou — provocou.

— Acho que tem razão, mas você também não tem me impedido disso.

Taehyung o olhou com uma expressão amena, como se realmente visse lógica em suas palavras.

GOD OF LOVERS | taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora