A Problemática Da Rocinha

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Lua: mas não era pra você tá feliz? Ela é sua mãe.- falo sorrindo.

Yuri: não com oq ela fez.- fala e abaixa a cabeça.

Pego em seu rosto.

Lua: ei, olha pra mim.- faço carinho em seu cabelo.

Ele levanta a cabeça e vejo lágrimas em seus olhos.

Ele parece tão frágil, tão triste...oq será q ela fez de tão ruim?

Meu coração se aperta e a única coisa q eu pensei em fazer foi abraçá-lo e assim o fiz.

Isso sempre me acalmava quando eu tava triste. Meus pais e meu irmão sempre me abraçavam quando eu tava pra baixo e hj eu só consigo fazer isso quando tem alguém triste.

É um impulso mesmo.

Ele fez algo q eu não esperava: Também me abraçou forte.

Ouço soluços e percebo...

Ele tá chorando.

Sinto lágrimas molharem minha blusa e o som dele chorando rasga meu coração.

Yuri: será que eu mereço ter uma mãe assim? - chora mais.

Meu coração se rasga de fora a fora.

Lua: claro que não! - me separo do abraço e olho em seus olhos limpando suas lágrimas com meus polegares vendo ele fechar os olhos ao meu toque.

Lua: você é um cara incrível, mesmo sendo sérinho...vc é lindo, e, apesar de tudo, vc é sensível.- o ólho e seus olhos tem tristeza.

Yuri: isso só confirma que eu sô um idiota, um merda mermo.- fala e fica meio bolado.

Lua: não, isso mostra que vc tem sentimentos.- nego e o olho séria olhando em seus olhos.- E isso é foda. Raro entre os trafica.- aliso seu ombro.- Aliás, entre os homens em geral.

Ele olha em meus olhos e os abaixa novamente acentindo levemente.

Lua: mas oque ela fez? - abraço seu pescoço denovo.

Yuri: quero falar disso não.- fica meio tenso e tenta me tirar do seu colo.

Lua: ei, então vamo falar de outra coisa.- o seguro.

Ele suspira.

Yuri: falar de quê? - me olha com tédio.

Volúvel.

Lua: num sei... de como o gosto da tua boca é bom? - olho pra mesma e a ataco.

Ele, dessa vez, me beijou com desejo, com necessidade...mas, lentamente.

Tava uma delícia!

Ele agarra minha sintura e eu o seu pescoço.

Sinto algo duro contra minha intimidade e meio que fico envergonhada mas também excitada.

No impulso, rebolo em seu membro e sinto ele gemer baixinho em minha boca.

Yuri: num atiça, que depois eu não consigo parar.- morde meu lábio.

Mano, nunca vi o Yuri assim.

E nem falando desse geito.

Lua: não precisa parar..- faço um chupão em seu pescoço.

Ai, eu já tô com muito desejo!

Não tô pensando direito não.

Yuri: tu quer? - suspira e me olha preocupado.

Sorrio sapeca e anuo rápido.

Ele sorri de lado e levanta comigo no colo.

Ele sobe as escadas enquanto nos beijamos.

Ele abre a porta do meu quarto e a fecha com o pé.

Me põe no chão e tira a camisa rápidamente já me agarrando novamente.

Ele tem muita pegada!

Nos jogamos na cama e ele vai tirando minha blusa rápidamente.

Meu coração tá mó acelerado,viado.

Ataco sua boca novamente mas ele separa.

Yuri: eu tenho que te contar um bagulho.- o viro pra cama ficando ensima dele.

Lua: tem que ser agora? - faço chupões em seu pescoço.

Yuri: eu sô virgem..- fala baixo com um pouco de vergonha na voz.

Mano, quê?

Como? Ele não parece virgem nem de longe.

Paro de fazer os chupões e o olho.

Yuri: eu sei, é ridículo mas..- ele desvia o olhar de mim e eu o interrompo.

Lua: eu também sô.- ele abre a boca mas não sai nenhuma palavra.

Bom, eu nunca namorei, sempre só fiquei nos beijinhos com os muleques.

Bem por isso que eu não tranzei com o Tito ontem, eu não queria que a minha primeira vez fosse num bêco, no meio de um baile funk e com uma pêssoa que eu não gosto.

Quer dizer, eu gosto! E muito!

Mas ,é quase como um irmão.

Mas hoje eu quero! Quero com o Yuri. Sinto uns negócio por ele e não sei se vai dar em algo, mas eu quero que minha primeira vez seja hoje e com ele.

Yuri: mas...não parece.- fala espantado e eu rio.

Lua: olha quem fala.- ele revira os olhos.- mas bora parar de conversa e vamo pra ação.

Sorrio maliciosa e ele sorri de lado, me beijando...
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