Inevitável

Capítulo 14

Brunna PDV

Eu odeio andar de avião e talvez por isso seja irônico eu trabalhar com algo que acabe me fazendo usar tanto esse transporte. O avião pousou em Porto Alegre as cinco horas da tarde, estava um clima agradável já que não estava quente e nem frio demais. Tínhamos chegadas juntas, porém a Lud desceu primeiro do avião e eu um pouco depois para não ficarmos sendo flagradas juntas. O tio Roberto tinha vindo um pouco antes com outras pessoas da produção e a pedido da Lud ele já tinha alugado um carro.

Brunna: Oi Roberto - falei dando um beijo no rosto dele
Roberto: Oi Brunna - ele sorriu - pronta pra curtir o sul?
Brunna: sempre

Falei divertida para ele que pegou a minha mala para colocar no porta malas, entrei no banco do passageiro de trás onde a minha Lud já estava muito bem acomodada com aquele sorriso lindo. Me aproximei dela para dar um Oi e dei um selinho. Me acomodei ao seu lado no carro e sorri quando ela apoiou a cabeça no meu ombro. Era claramente um pedido de cafuné que ela estava me fazendo.

Ludmilla: Bru - ela me chamou
Brunna: Oi Lud - respondi enquanto fazia o cafuné
Ludmilla: precisei mudar o nosso destino - suspirou - o show será apenas no sábado, mas amanhã de manhã tenho uma sessão de fotos em Gramado - beijou meu pescoço - quero que vá comigo
Brunna: claro que eu vou - falei sorrindo - vim somente pra te fazer companhia

Continuei fazendo o cafuné na cabeça da Ludmilla que acabou não aguentando e dormiu durante a viagem. Eu estava um pouco cansada e por isso acabei dormindo também. Roberto nos acordou quando chegamos a cidade de Gramado e eu fiquei de boca aberta somente em ver a entrada da cidade que era perfeita.

O tio Roberto estacionou o carro em frente a um hotel que sem dúvidas era cheio dos luxuosos e completamente maravilhoso só pela frente do local. Estou acostumada a viajar por vários países mais sempre fico boba como temos uma beleza natural aqui no Brasil mesmo. Lud estava do lado de fora do carro falando ao celular, ela tinha decido assim que o carro parou e deveria ser sobre o trabalho dela aqui.

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Ludmilla PDV

Ludmilla: voltei

Falei entrando no carro onde a Bru estava me esperando, dei um pequeno sorriso e aproximei o meu rosto do dela para trocarmos um selinho demorado. Eu estava completamente nervosa, porém não queria mostrar isso a Brunna. Quando o carro estacionou em frente ao hotel acabei pedindo licença a ela para sair e atender um telefonema que era do Marcos. Ele estava me avisando que o hotel tinha mandado as fotos e tudo estava do jeitinho que eu queria.

Brunna: problemas? - perguntou me olhando
Ludmilla: não - eu sorri - vamos entrar?
Brunna: claro

Sai do carro primeiro já encontrando o meu tio com o cartão do quarto em mãos, agradeci a ele e depois esperei a Brunna sair do carro para entrarmos no hotel. Um carregador já estava atrás de nós com as nossas malas, entramos no elevador e eu apertei o número do andar. Havia escolhido o melhor quarto do hotel e ele ficava na cobertura do prédio. Parei em frente do quarto, entreguei um dinheiro ao carregador e pedi que ele fosse embora.

Ludmilla: bem vinda ao nosso quarto

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Brunna PDV

Quando a Ludmilla abriu a porta do quarto falando " bem vinda ao nosso quarto " o meu coração bateu mais rapido, porém quase infarto na real ao entrar no quarto que era perfeito. O quarto parecia ser enorme já que na entrada eu consegui ver apenas um sofá ao canto, no meio uma mesa de jantar para dois e acabei ficando curiosa para ver o que tinha mais naquele local.

Ao entrar caminhei até uma porta que dívida aquela pequena sala de outro cômodo e quando a abri acabei encontrando um quarto babadeiro. A cama era grande igual a da casa da Lud, estava com um lençol branco e coberta por pétalas de rosas vermelhas. Eu estava me sentindo no paraíso por tudo aquilo, me virei para falar com a Lud e a encontrei com um sorriso lindo no rosto.

Ludmilla: o que achou da surpresa? - perguntou me olhando
Brunna: está tudo perfeito - falei animada
Ludmilla: você merece que tudo esteja assim

Ela falou tocando o meu rosto com a ponta dos dedos e só aquele contato fez o meu corpo se arrepiar. Lud aproximou os nossos rostos com calma, roçou os lábios no meu para me provocar e depois tomou a minha boca em um beijo calmo. Nós duas sempre conseguíamos estar no mesmo ritmo e por isso passei a acreditar em almas gêmeas.

O beijo aos poucos foi tomando uma intensidade que era comandada por Lud, sua língua estava explorando cada cantinho da minha boca, sua mão dentro dos meus cabelos apenas me fazia aprofundar o beijo e a outra estava prendendo o seu corpo ao meu.   O ar começou a nós faltar, fomos nos separando com selinhos demorados e um sorriso no rosto de cada

Ludmilla: não canso de falar o quanto esse tudo beijo me vicia - falou me dando mais um selinho
Brunna: eu quero te viciar em tudo - respondi a olhando
Ludmilla: Bru - resmungou
Brunna: eu vou tomar um banho

Dei um último selinho na Lud, peguei a minha mala onde só tinha lingeries e fui para o banheiro. Eu estava completamente nervosa já que hoje eu teria a minha primeira noite com a Lud e minha primeira vez com uma mulher.

Vou tentar postar outro
Dessa vez será hot