Fuga

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Notas iniciais
 a música que me inspirou foi Call Out My Name 
The Weeknd eu coloquei a letra no capítulo sugiro que coloquem pra tocar no PVO Jon


Pvo Robb

Fechei a porta depois que ela entrou, então virei para olhá-la, as lágrimas começaram a descer pelos seus olhos claros.

- O que aconteceu Margaery? – Perguntei preocupado, imaginando mil cenários diferentes para ela estar nesse estado, pior, para ela ter vindo atrás de mim, ela não respondeu, simplesmente me abraçou apertado, envolvi meus braços ao redor dela, era raro vê-la desse jeito, então eu estava preocupado, logo percebi o forte cheiro de vodka exalando dela.

- Você está bêbada? – Perguntei a afastando dos meus braços.

- Talvez, um pouco. – Ela respondeu, ela falou um pouco embriagada, suspirei pesadamente, isso não era nada bom.

- Eu descobri o endereço dela. – Confessou baixinho com um sorriso amargo no rosto, um pensamento atingiu minha mente, eu sabia exatamente de quem ela estava falando, isso era ruim, segurei sua mão a puxando em direção ao meu sofá.

- Venha, vamos sentar pra você me contar o que aconteceu. – Falei apertando sua mão fortemente, tentando mostrar a minha pequena rosa que ela podia contar comigo, como nos velhos tempos.

- Ela tem uma filha de nove anos, inacreditável não é? – Perguntou retoricamente depois que sentamos no sofá.

A mãe de Margaery havia largado o marido e filhos quando ela e Loras ainda estavam na pré-adolescência, ela fugiu com outro cara, deixando apenas uma carta afirmando como o seu casamento estava complicado, que havia encontrado alguém especial, que a fazia muito feliz e por isso estava os deixando e que infelizmente não podia levá-los com ela nessa nova jornada, mas nunca esqueceria deles.

Loras nunca a perdoou, praticamente esqueceu que a sua mãe existia, já a minha pequena rosa nunca conseguiu superar o abandono da mãe, essa história da mãe era seu calcanhar de Aquiles.

- Você tem certeza disso, que era filha dela? – Questionei e ela assentiu encostando a cabeça na parte de trás do sofá.

- Eu fui até a casa dela e bati, você sabe mais do que ninguém o quanto eu a procurei, o quanto eu quis vê-la de novo, quando ela abriu a porta, nossa, eu estava tão emocionada, mas ai a menina veio a chamando de mãe, e eu fiquei em choque, a menina perguntou quem eu era, ela disse que eu não era ninguém importante, então pediu pra mim ir embora, eu a odeio, Deus eu quebrei todos os vasos que tinha na frente daquela casa maldita. – Falou raivosa explodindo em mais lágrimas, a puxei pelo pulso e a apertei nos meus braços.

-Ela nunca mereceu você ou seu irmão, você sabe disso, se você quiser podemos ir lá amanhã e pichar “vai se fuder vadia”, me diz o que é tenho que fazer pra fazer você parar de chorar, me faz um mal danado te ver assim. – Sussurrei no ouvido dela, ela se afastou do meu aperto para olhar nos meus olhos, antes que eu pudesse falar mais alguma coisa senti sua boca na minha, automaticamente levei minhas mãos para os seus cabelos, sua boca tinha gosto de menta e álcool, todo o meu corpo estava vibrando, enquanto eu me afundava cada vez mais naquela boca, sentindo aquela velha vibração que apenas ela me fazia sentir, a empurrei lentamente a fazendo deitar no sofá sem separar nossas bocas, eu estava entorpecido, suas mãos foram para a minha camisa então me afastei para que ela pudesse tirá-la.

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