2ºcapitulo
Acordei ainda cheia de sono porque ainda eram 7.30h. Eu e o meu irmão iriamos passar o natal a Homes Chappel a casa dos nossos avós, com a nossa família. Confesso que estou um pouco nervosa porque vou conhecer uns amigos da minha avó e que eram dos meus pais também. Segundo a minha avó Lilian, a Anne, a Ridell e o Ross são muito simpáticos mas continuo nervosa porque sou um bocado tímida.
Depois de vestir as minhas calças de ganga e a minha camisola grossa às flores, desci até à cozinha onde encontrei o meu irmão.
Emma: Bom dia. – dirige-me ao meu irmão ainda meia ensonada.
Mathew: Bom dia. – respondeu animadamente. Não sei onde ele vai buscar tanta energia logo de manhã, enfim..
Emma: Prepara-me o pequeno-almoço maninho querido.- tentei que ele me fizesse o pequeno-almoço utilizando a minha táctica de engraxamento.
Mathew: Não penses que é por me chamares maninho querido que te vou fazer o pequeno-almoço. – disse dando-me um beijo na cara.
Emma: Anda lá Math!!- insisti
Math: Já te disse que não.
Ao fim de cerca de quinze minutos a tentar, lá consegui convencê-lo a preparar-me o pequeno-almoço. Quando acabei dirigi-me ao meu quarto para pegar na minha mochila onde tinha colocado as coisas mais essenciais visto que só iriamos lá ficar dois dias para virmos passar o ano novo com a Cath e o Jason.
Math: Emma despacha-te! A viagem é longa e eu não quero chegar atrasado! – gritou o meu irmão do andar de baixo.
Peguei na minha mochila , olhei em volta para ver se não me tinha esquecido de nada e desci as escadas a correr.
Emma: Já estou cá em baixo coisa chata, podemos ir. – disse para o meu irmão que já estava à porta de casa.
Entramos no carro e seguimos viagem. Ia muito descansada a ouvir as musicas que passavam na rádio até que me lembrei.
Emma: Sabes qual é a casa? – perguntei porque os meus avós tinham mudado de casa.
Math: Sei, ontem liguei ao avô e ele disse- me a morada. – respondeu calmamente.
Seguimos o resto da viagem em silêncio até que o meu irmão pára o carro.
Math: É aqui, e se muito me engano somos os últimos. – respondeu rapidamente.
Saimos do carro, chegamos à porta e tocamos à campainha. Rapidamente a minha avó veio abrir a porta.
Avó: Meus queridos, entrem que está frio aí fora, os nosso convidados já chegaram. – disse dando um abraço a cada um e dando-nos passagem para entrar.
Pousamos as mochilas no hall de entrada e seguimos até à sala. A primeira pessoa que vi e que fui logo abraçar foi a minha prima Eleanor que era como uma irmã para mim e já não a via à muito tempo.