Capítulo VII - Premiação.

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Sasuke Uchiha.
Seu quarto, sábado, 19:30.

      Foram mais de duas semanas para eu descobrir quem é a Cereja, no começo eu descartava ela, nunca pensei que isso aconteceria. Mas relendo a conversa do grupo da sala junto de Shikamaru e Gaara porém quem achou o número foi Naruto. Ele disse que quando começou a treta a Ino havia colocado ela para falar com Shion.
   Com esse deslize descobri que Cereja é nada menos que Sakura Haruno. Não vou dizer que nunca cogitei em ficar com ela, mas o pai dela trabalha com o meu é tal.
   Não disse nada que sabia, tratei normalmente. Como sei que ela irá na premiação, poderei conversar com ela.

Sem máscaras.
Com roupas
Com luz.

   A única coisa que me dá agonia e saber que eu não reparei. Durante todos esses anos ela vem gostando de mim, me admirando a estreita e agora eu quero ela. Realmente, eu quero ela para mim.
   Estava arrumado com a roupa social, na sala minha mae estava toda arrumada e abraçada com meu pai.

   - Itachi e Shizune iriam da casa dela. - diz minha mãe indo até o caso.
   - Uma foda antes. - eu falo baixo para ela não ouvir, mas já sabem né? Ouvido de mãe e melhor do que pensam.
   - FILHO! - minha adorável mãe gruta entrando no carro e eu também.
   - Mas é verdade ue. - eu falo dando risada.

    A partida foi dada no carro e fomos para a  premiação que ira ser no salão que tem na delegacia. No caminho dona Uchiha não parava de fazer perguntas sobre a premiação até ela chegar em um assunto que me interessou.

   - Fiquei sabendo que a Mebuki está na cidade... Como está o detetive Haruno?
   - Aparentemente bem, ele disse que a filha também está... Isso faz anos amor, oque aconteceu naquela época fica por lá - ele diz sério estacionando o carro em sua vaga e saímos pegando o elevador para o salão.

    Lá estava com mesas, um bar e várias pessoas, havia um palco para o delegado, vulgo meu pai, que ira dar uma palavra para os repórteres que já se amontoavam por ali para ouvir o discurso e fazer perguntas, normalmente constrangedoras.
   Ela chama atenção, o vestido era colado na parte de cima e na parte de baixo é solto, na cor preta, estava usando um salto preto e quando se virou para falar com o pai vi que suas costas ficavam nua. Os cabelos estavam soltos, uma maquiagem leve e quando ela me olha da um sorriso tímido.
   Ela se senta em uma mesa reservada para ela e o pai junto com alguns amigos deles que também são do departamento de polícia. Me sento com minha mãe e Itachi com sua namorada vem até nós.
   Eu observava ela, era delicada até bebendo com uma taça de vidro, parecia uma boneca.

   - Você lembra que brincava com ela? - minha mãe pergunta olhando para Sakura.
   - Não. - respondo pois é a verdade, eu me lembro que brincava com os garotos.
   - Eu a acho tão bonita. - ela fala e bebe um pouco de água. - É uma pena a mãe não ter dado a devida atenção.
   - Hmmm. - eu olho para mim mãe e depois para Itachi que conversava com Shizune sobre coisas de faculdade. - Não da nem vontade de entrar em uma faculdade sabendo que você vai estar por lá.
    - Como se você conseguisse entrar em uma. - eu sorrio e mostro o dedo quando minha mãe vai com meu pai.

    Eu vejo que a rosada se levanta indo provavelmente no banheiro e eu me levanto indo junto. A mesma entra no banheiro feminino e eu fico encostado na parede a sua espera.
   Quando ela passar pela porta poderia falar "Oi", "Eu descobri", "Está bonita" ou sei lá!
   Derrepente a porta e aperta e ela sai, olha para mim e sorri, um sorriso tímido mas cheio de coisas que não consigo descrever com palavras.

    - Boa noite Sasuke Oppa. - ela fala e se vira para ir, porém eu apenas seguro em sua mão.
    - Me deu vácuo ontem... Cereja. - eu falo e a mesma cora.
    - E....
    - Perdeu a língua? - pergunto e ela.respira fundo.
    - O discurso já...já começou, seu pai que está o fazendo... É... Melhor irmos? - ela fala olhando para os pés.
    - Está com tanta vergonha assim? Ou é medo? - ela me olha.
   - Ora, você está aqui na minha frente, já sabendo quem eu sou... Já fizemos... Aquilo... - ela até gaguejava algumas palavras.
    - Relaxa Sakura. - eu falo.

    Puxo ela para mais perto segurando firme em sua cintura, minha mão vai para sua nuca puxando um pouco de seus cabelos a fazendo erguer a cabeça para mim. E a beijo, um beijo carinhoso no começo que ficava mais intenso. Ela coloca mas mãos envolto de meu pescoço e da um gemido baixo no meio do beijo quando lhe aperto a cintura.

   - Pensei que não iria querer... - ela me diz é fico meio confuso.
   - Como assim? Como não iria querer uma pessoa que não sai da minha cabeça? - eu digo. - Que eu nem sabia o nome, nem quem era, mas, me levava a loucura com fotos e naquela dia...
   - Você foi a primeira pessoa que me fez... Você sabe... - ela diz corando e quando tenta se afastar junto mais nossos corpos. - Hey... Eu tenho que voltar.
   - Não... - eu falo e sorrio.
   - SAKURA? - eu a largo rapidamente vendo o pai dela no final do corredor. - Eu... Vou esperar na mesa.
    - Ele vai me matar. - ela fala se afastando e arrumando o vestido que estava um pouco amassado.
     - Vai nada... - eu falo lhe dando um beijo rápido. - Vai primeiro...

Sakura Haruno.
Salão da delegacia, sábado, 23:40.

   
   Meu pai me deu uma bronca daquelas tanto quando fui para a mesa, quanto estávamos no carro. Ele disse que Sasuke e o filho do chefe dele é falou mais um monte de coisas, porém se acalmou e apenas disse que ele já foi preso e que se eu fosse junto dele ficaria de castigo até o final da minha vida.
    Quando entrei em meu quarto tomei banho e me deitei na cama, comecei a rir, muito. Isso foi uma loucura e tanto, porém, a loucura daquela loira funcionou.
    Peguei meu celular é vejo a mensagem de Sasuke, ele me ligou e eu atendi mordendo a ponta do meu dedo.

Ligação: Sasuke Oppa.

- Boa noite... - ele fala, parecia está fazendo algo. - Está bem?
- Uhum... E você? - respondo e me remexo na cama.
- Até que levei um tempo para saber quem era você... - ele fala e da uma risada abafada. - Confesso que nunca nem descofiei.
- Eu também não desconfiaria...
- Não vai ficar fugindo de mim, não é? - ele pergunta é eu suspiro.
- Nunca fugi... - eu falo e me sento em minha cama. -  Amanhã vou ficar o dia dormindo.
- Para de ser preguiçosa - ela fala em tom de autoridade.
- Nao mesmo. - falo convencida.
- Vou ficar com você, na sua casa, então...
- MEU CU! - grito é depois me acalmo. - Não mesmo.
- Medo do seu pai?  - ele pergunta rindo.
- Não ri! E não, mas eu sei que não vai acabar bem.
- Eu vou mesmo assim.
- AISH! Boa noite.

    Eu desligo e vou tomar um banho quente. Coloco meu pijama, mando mensagem para meu pai falando que iria faltar amanhã pois estava cansada e não teria nada importante é acabo dormido.

Secret admirer - sasusakuOnde histórias criam vida. Descubra agora