Morte

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Morte

Eu morri de mim mesma
É tudo sobre uma poesia de um cadáver
Um cadáver que já não está mais entre nós
É a poesia da minha alma
Pois bem, da minha já morta alma
Minha alma que apodreceu em um caos
Que queimou em dor
E virou cinzas ao vento
Morreu em uma noite solitária
Uma noite vazia é desprovida de vida
Morreu antes de eu conseguir salvar a mesma
Apenas deixou de existir
Antes ela brilhava
Depois apenas se apagou
Logo a melancólica tomou conta
E por fim ela se matou
Minha alma que pulou de um prédio tão alto
Que enquanto caia daquele precipício
Ela se lembrou
Sorriu uma última vez antes de chegar ao solo
E então o encontrou aconteceu
Minha alma morreu feliz
Pois havia se despedido dessa mente conturbada
Deixando para sempre o meu devastador coração
Dizendo adeus para o caos de minhas emoções
E calando a voz de meus lábios
Pelo menos a voz que vinha da mesma
A voz que só existia naquela linda alma que morreu

"Uma poeta aleatória"

A poesia da alma... Donde viven las historias. Descúbrelo ahora