Espinhos em meu coração
Não sou mais sua
Será que de fato fui algum dia ?
Morri de mim mesma por você
E no fim você preferiu morrer
Jogou o meu amor do alto daquele prédio
Dá onde você também se jogou
A meu grande amor
Você de fato se matou
E levou junto meu tão vasto coração
Tirando de mim uma sanidade em questão
Era a rosa mais linda do meu jardim
Mas foi embora por fim
E apenas me deixou
Minhas mãos sangravam sem parar
Eram os seus espinhos que a mesma punham a furar
Foi como uma tão triste canção
Da qual eu chorava em minha melancólica solidão
A eu tornei a te desejar
Desejar um espinho que só sabia me machucar
E eu supliquei para poder de novo te ter
Mas você estava morto
E de mim já não se lembrava mais
A eu lembro da minha antiga paz
Da qual eu não deveria ter largado jamais
Porém suas pétalas me atiçaram
E quando me dei conta só os espinhos que sobraram."Uma poeta aleatória"
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A poesia da alma...
PoetryUma poesia de uma alma qualquer, uma alma desprovida de qualquer tipo de sanidade, perdida pela vida, uma alma tão velha dentro de um corpo jovem, tão intensa é essa alma, que a mesma não sabe se expressar. Essa é a poesia da minha alma, minha tão m...