N de não posso te ler

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N de não posso te ler

Não sei ao certo como começar
Ele é estranho e eu vou te contar
Aquele moço eu não sei descrever
Que paraíso eu não posso entender

Ele anda por aí sem prestar atenção
Escutando música estranhas em uma contramão
Sem rumo vaga por esse mundo
A trilha sonora de sua vida é algo bem profundo

Conheço por cima não posso negar
Quem é aquele moço que eu vi passar ?
E fitando pelas ruas eu já o notei
Quem era aquele que um dia eu de frente encontrei ?

Andando em passos longos com seus cabelos ao vento
Eu pude o ver
E sua boca tão bem desenhada eu pude fitar
Sua beleza eu não sei descrever, foi só um encontro e eu não sei desenhar.

Quem eu sou eu não posso falar
Meu nome não digo e não torno a dizer
Já te observei por diversos luares
Dançando esquisito por tantos lugares.

Uma poesia não pode descrever
Você é complexo e eu afirmo em dizer
Te olhando de perto eu pude enxergar
Sua energia me encanta e eu não posso negar.

Vou embora antes que a carta termine
Que os versos se fechem e que o dia amanheça
Mas antes de eu ir eu vou te falar
Moço em questão eu te encontro em uma outra multidão.

"Uma poeta aleatória"

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