Capítulo 7

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Olá Piriquitinhas lindas do meu ❤
Turu bom com vocês?
Espero que sim 😍

Nos capítulos anteriores vocês viram que nossa querida mocinha colocou o ogro do seu chefe em seu devido lugar e se sentiu muito bem por isso 😏

Porém, agora está surtadinha com medo de perder o emprego que tanto precisa para se manter 😳🤦🏽‍♀️

Agnaldo tem a faca e o queijo na mão para colocar nossa menina na rua 😈

O que será que vai acontecer? 🤔
Bora descobrir? 😍

Apreciem sem moderação 😉😘😘

👩🏽‍💻

— Era só o que me faltava! Ficar ouvindo DR de "batatinha"! — Exclama Ágatha revoltada com seu "amigo" jogador. — Tudo o que eu precisava era descarregar meu estresse dando uns socos, tiros e alguns golpes, mas tudo o que consegui foi me estressar ainda mais!
Ah mister N, você vai pagar caro por isso!

Desde que se entendia por gente Ágatha sempre gostou de jogar vídeo game, inúmeras vezes deixou de brincar no grande jardim de casa para ficar trancafiada no quarto em frente a tela de TV com um console na mão.

Tinha suas responsabilidades e não as negligenciava, mas fazia tudo com rapidez para que tivesse o máximo de tempo livre para jogar. Com o nascimento de Rafael as coisas só ficaram melhores já que o filho também era tão apaixonado por games quanto ela.

Mesmo sem companhia decide jogar, porém sua preocupação com o dia de amanhã é tão grande, que não consegue se concentrar o que a faz perder todas as partidas. Depois de conferir as horas no aparelho de celular e ver que ainda é cedo, decide tentar dar uma corrida no "Need for Speed".

Seu Mustang Pink super equipado com asas de anjo desenhadas nas portas corta as pistas da cidade em mais um racha clandestino. A polícia do jogo tenta fechá-la, mas sem grande dificuldade ela escapa, a adrenalina da fuga só perde para uma fuga real.

Uma olhada para o lado da tela e ela vê o bate papo entre o jogadores onde os outros três brigam entre si, dizendo: pega ela, pega ela! Mas é tarde demais, com um sorriso no rosto ela ultrapassa com folga a linha de chegada.

Vencer é sempre bom, mas o sentimento de perda sempre se faz presente. Já perdeu tanta coisa na vida que já deveria estar acostumada, mas não conseguia. Estava prestes a perder o emprego que levava não só o sustento, mas também uma educação de qualidade ao seu filho.

"Como você foi se deixar levar desse jeito Ágatha?"

Era a pergunta que se fazia de maneira ininterrupta segundos antes de adormecer.

O celular desperta, mas a vontade de dançar Cindy Lauper não vem, o que para Ágatha é um claro sinal de que seu dia não será nada bom. Como um robô ela segue sua rotina, Rafael estranha o jeito da mãe, mas logo se recorda da conversa que tiveram no dia anterior e compreende sua preocupação.

O caminho até a empresa é feito no automático, o celular com sua playlist favorita é dispensado enquanto sua cabeça pensa incessantemente numa maneira de sair dessa situação, mas nada lhe vem a mente.

Enquanto veste o uniforme, que acredita estar vestindo pela última vez, lamenta por não ter cedido aos caprichos de seu chefe intransigente. Admite também que apenas por medo ela não entrou em seu carro naquele dia, contudo, não era medo do que ele faria com ela, mas medo de aceitar e até mesmo gostar do que poderia acontecer.

Ágatha Borralheira - AMOSTRA Onde histórias criam vida. Descubra agora