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  Quando chegou em casa encontrou sua mãe na porta preocupada. Abraçaram-se por longos
minutos.Joohyun pensou que encontraria seus pais chateados. Mas se enganou. Eles estavam preocupados, aflitos. A ligação no carro dos pais de Seulgi não tinha sido muito extensa. Joohyun explicou por longos minutos o ocorrido. Ambos parabenizaram a filha pela coragem, mas orientaram que ela não tentasse bancar a justiceira em todas as situações. Nem todas as pessoas fugiriam como aquele agressor.

   — Ele poderia estar armado filha. Tememos por você. Cuide da sua segurança e saiba medir as situações. Você poderia ter chamado a polícia, pedido ajuda para alguém, gritado. Mas nós entendemos que você agiu imediatamente e só pensando em ajudar o senhor. Agora vá descansar amor, amanhã conversamos mais.
  Ela agradeceu mentalmente. Estava exausta. Despediu-se de seus pais com um abraço e subiu para o quarto. A casa dos Bae era simples mas aconchegante. Joohyun sentia-se  um peso em varias situações, mas depois de hoje, percebera que talvez seus pais fossem a compreender e aceitar se ela fosse mais aberta sobre tudo que sentia. Pensou em cair na cama direto, mas era muito neurótica para limpeza. Após tomar um banho e botar a roupa do hospital para lavar, Irene finalmente se deitou e então lembrou de mandar mensagem para Seulgi.

   // mensagens //

Joohyun: Obrigada pela carona e desculpa não ter avisado.Gostei muito dos seus pais. Boa noite Seulgi,durma com os anjos. 💓

E adormeceu.

Asexual, Seulrene Onde histórias criam vida. Descubra agora