Chapter Four

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Olá pessoas, tudo bem com vocês? Espero que sim. Voltei o mais rápido que pude, espero que gostem.

Sem mais delongas, boa leitura!

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POV Taehyung

Ao chegar na casa, a primeira coisa que notei foi o quão grande tudo era naquele lugar. Eles eram realmente uma família bem rica e perceber empregados andando de um lado para o outro só me fez ter a certeza.

O olhar de raiva do jovem em minha frente me fez tremer. O pai da garota era novo, parecia ser até mais novo que eu. Seus cabelos estavam perfeitamente alinhados, mesmo que tivesse acordado agora. O roupão que ele usava parecia bem mais caro do que qualquer coisa que eu já tive na vida. Algo que não deixei de reparar foi a pintinha bem em baixo do seu lábio inferior, dava um charme a mais no garoto.

Jungkook era bonito, mas era um babaca.

Raiva. Era o que eu sentia ao olhar para o rosto do homem que falava em minha frente. O garoto quase me mata com o olhar por causa de alguns minutos de atraso causado pela minha confusão na cidade nova. Como poderia ele ser o pai da doce garota com os olhos brilhantes? Ah sim, os olhos eram bem parecidos. Mas, ao contrário da filha, os olhos do Jungkook não tinham vida. Eram tão opacos.

Fiz tudo o que ele me pediu para fazer, tendo a ajuda da Nayeon, a governanta da casa. Ela e a Yoora eram as únicas pessoas legais daquela mansão. Todos ali pareciam mais um robô do que um humano. Me senti desconfortável no início, mas mantive o pensamento que era apenas um treinamento.

Que eu estava torcendo para que desse certo.

Poderia aguentar o olhar pesado do senhor Jeon sobre mim, como se estivesse me julgando ou até mesmo suas palavras frias que eram direcionadas a todos naquela casa. Era uma dúvida tão grande. Sabia que ele havia passado por algo, não podia ser assim apenas por ser.

Antes de passar pelos portões da mansão, Nayeon me parou com uma expressão séria.

- Rapaz, eu queria pedir algo para você. -ela disse logo depois de arrumar seu blazer azul escuro.

- Pode falar, noona. -respondi como ela havia me pedido para chamá-la.

- Você não vê, você não ouve e você não fala. -disse de maneira séria- O senhor Jeon é uma pessoa complicada de lidar, então siga essas ordens e não perderá o emprego.

- Tudo bem...

- Ótimo, vejo que vamos nos dar muito bem. -a mais velha sorriu como se nada tivesse acontecido- Até amanhã. Chegue cedo dessa vez.

Suspirei, ainda sem entender muito bem a conversa que acabará de acontecer, mas se a senhora falou de uma forma séria, era melhor eu levar aquelas palavras em consideração. Realmente precisava do dinheiro.

Ao chegar em casa, apenas joguei minha bolsa com os meus pertences no sofá, tirando meus sapatos e sentando. Suspirei, olhando ao redor. As vezes me sentia tão solitário por morar sozinho, pois nunca teria alguém para compartilhar o quão frustante havia sido o meu dia.

Sorri fraco ao ver que havia recebido uma mensagem. Animado, peguei o celular nas mãos e abri a conversa.

Hobi: E então, como foi lá?

Eu: Foi divertido
Eu: E estressante

Hobi: Pode contar

Eu: O cara é muito escroto e a garota é um doce
Eu: Vou sequestrar ela e trazer para casa, seria um lugar mais feliz aqui

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