Cap. 4 - Abertura da exposição.

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POV ANA

- Cara... essa garota tem um jeito difícil! - Não sei de nada dessa garota e a única é me lembra de algum lugar e me familiar...

- Sabia a garota chamada Daniela começou o trabalho depois de apresentar as novas exposições da Alisson? - olhei no currículo dessa garota.

- Sério? Como ela é, Ana? - falou a Krystal relaxando na sua poltrona.

- Hmm... a aura dela é meio sombria, o jeito de não conversar muito e tem aquela...

- O que? Aquela, o quê?

- Tipo olhar sedutora. - falei brincando

- Ewn! Não acho que ela seja.

- He He. Bom, como foi reunião?

- Uma merda. Alisson nem queria mostrar as pinturas, ela só vai mostrar no público em dois dias.

- Nossa. Não foi aquela...

- Sim. A que você foi no depósito.

- Oh... Era por isso.

Enquanto elas conversam do trabalho, Lily está em algum lugar procurando umas pistas.

POV LILY

- Você não devia ter voltado. - falou o segurança

- Por que não posso passar?!

- Saia daqui! - empurra Lily.

- Argh!

- Se voltar mais uma vez, te esmago.

- Então tente! Venha. - Assim fecharam a porta e fico bem frustrada que não me deixaram entrar, pois sinto algo ali me puxando e também as criaturinhas ficam cada vez mais cheios. Fui embora ignorando todos eles e fico esbarrando todo mundo até um queria brigar.

- Ei! O que você está fazendo?! Uh?! - Não falei nada até me segurar a minha blusa, arrastando no beco e fui jogada na parede.

- Você escolheu errado. Não deveria mexer comigo.

- Eu deveria? - falei com arrogância. Vi o que estava com ele, era cor vermelha e parece que mudou essa cor que não devia estar como antes.

- Ele é o cara mais temido.

- Que temido? Medo? Não brinca.

- Pena que você não é do meu tipo. - Sua mão é tão grosso que percebi dos que são criminosos, então era por isso ele ficou vermelho.

- Não mesmo, é mais pra idiota.

- Como é?!

- Sim. Você ouviu. - falei sarcástico.

Ele sentiu um fervor de raiva e levantou o punho, parou por segundos e tinha outro cara olhando pra nós. Era tão escuro de longe e falou algo que nós nem conseguimos ouvir direito, assim que vi o vermelho saiu no ombro e mudou do nada de cor pra mais calmo.

- Saia daqui. Arranja no outro lugar. - reclamou.

Ele ficou parado e veio nossa direção, dessa vez ouvimos direito. - Você não deveria bater em mulher. - Reconheci a voz dele e era Lucas, ele sempre vagueia por aí carregando comida e caixa de papel.

- (bufando) é só um mendigo. Ignore ele.

- O que vocês estão fazendo? Não tem vergonha? - ele segurou o pulso do babaca.

Me empurrou e ia dar uma porrada pro mendigo, mas deu sorte que a polícia estava lá e eles foram embora.

- Você está bem?

- Ótima. E você? Deu sorte?

- Recebi uns trocados.

Ri pelo humor dele e me ajudou a levantar.

- Tem dormido bem? - nisso ele me preocupou.

- Não dormi. Fiquei ocupada desenhando.

- Eu preocupo de você. Tem que dormir. Vamos indo.

- Sim... - Não tenho vontade de dormir, mas ele realmente me preocupa mesmo. - No mesmo lugar? 

- Não seria?

- Okay.

[...]

POV KRYSTAL

- Você acha essa garota se tem algo estranho?

- Lembrei! Foi aquela noite anterior!

- A que roubaram nossas carteiras?

- Isso.

- Oh... Então nós sabemos que ela trabalha nas exposições.

- Amanhã darei uma lição. Você vai ver.

- Espero que seja. - revirei os olhos.

- Não acredita?

- Não mesmo.

Dia seguinte.

Fomos pro trabalho e Ana está procurando Daniela por um tempo, dei volta no local e reparo a panfletagem. Era a sensação de ser aquilo que viveu, ouço Ana me chamando e mostrou com força.

- Ou! Precisava empurrar?

- Olha isso. Isso não parece familiar?

- Do que você tá falando? - Ela olha o papel e fica surpresa. - Isso... calma aí.

- Precisamos descobrir. Quem é essa Alisson. E o que significa disso.

- Calma. Lembre se que estamos no trabalho.

- Sim. Amanhã vamos ver a exposição e descobrir tudo.

- Claro, Kellen. Você sabe que deixo tudo em limpo. Agora vamos pro escritório.

- Achou Daniela?

- Infelizmente não.

- Ha ha. E aquela tanto fervor de raiva?

- Esquece disso.

[...]

Há tanta fila pra ver a exposição da Alisson e aguarda a abertura pra chegar alguns minutos, Ana vê a multidão pelo carro passando e avisa a Kellen.

- Aquilo deve ser popular mesmo. Vejo tanta gente animados.

- É mesmo? Você ainda está aí?

- Por que?

- Estou dentro.

- Como você...

- Ops. Não aguentei de você estar no banho, então fui primeiro.

- Então vocês dois mentiram pra mim.

- Me encontre.

- Okay.

Então... como é possível tudo isso? Será que essa Alisson é uma de nós ou uma enganação? Tudo o que está exibindo era todos nós magos que vêem tempo inteiro e há um quadro me chama atenção. Ana chegou me dando um toque que saí da concentração.

- O que há?

- Tem uma coisa interessante desse daí.

- Hm... Não sei o que vejo. Só vejo misturado de cores.

- Sei. Tem várias cores, mas tem uma expressão daí.

- Você está certa, senhora Kellen - Alisson com toda amigável e segurando o champanhe - Estou surpresa de que tenha acertado.

- Suas pinturas são interessantes.

- Obrigada. Está interessado?

- Talvez. Me explique o que ela representa e por que essa expressão.

- Tudo bem. - Alisson dá um sorriso leve.

[...]

Imagino o que isso me faz uma mistura de emoções e colocarei no escritório da minha casa nova.

- Realmente comprou mesmo, Kellen?

- Sim, Ana. Vou levar.

Caçadora, me proteja!Onde histórias criam vida. Descubra agora