Especial - Dia normal

6.1K 522 42
                                    

[Eren on]

Acordei sentindo cheiro de ovos com bacon, levantei e fui até a cozinha.
- Bom-dia, pirralho. - Levi preparava o café da manhã apenas com uma calça azul de moletom. - Tsc... - me puxou pra perto de si. - Não vai colocar uma roupa?
Olhei para mim mesmo e vi que eu estava nu. Como eu não tinha percebido?
- A comida está quase pronta, por que não vai tomar um banho, hm?
Senti beijos e chupões no pescoço, como aquilo era bom....
- Podia abandonar a comida e entrar comigo no banho né? - perguntei acariciando a nuca dele enquanto deixava meu pescoço cheio de marcas.
- Fica pra próxima, tudo bem?
- Chato....
Ele riu e voltou sua atenção ao fogão, decidi tomar meu banho então.

[...]

- Hm. - mordi um pedaço de bolo de chocolate. - Não esquece de pedir para minha mãe vir aqui!
- Por quê? - ele perguntou tirando as coisas da mesa.
- Tá acabando o bolo de chocolate, e você sabe que eu não vivo sem!
- Quando eu penso em parar de te chamar de pirralho, você age como um.... - revirou os olhos lavando os pratos.
Levantei da cadeira e fui até ele o abraçando. - E as vezes eu penso em te chamar de velhote, mas aí lembro que isso soaria muito mal.
- Com certeza, porque não sou pedófilo.
- Quando começamos a namorar eu era menor de idade...
- Você tinha 17, não é pra tanto.
Eu ri apertando-o contra mim. Sentia falta dele quando os turnos da noite eram longos.
- Podíamos dar um passeio com o Titã, o que acha? - parei por um estante e olhei assustado para Levi. - Onde o Titã está?
Levi soltou tudo na mesma hora e correu até nosso quarto. - Cachorro vagabundo....
Dissemos juntos ao vê-lo roncar sob nossos travesseiros.
- Puxou você. - ele disse cruzando os braços.
- Ainda bem, não suportaria um cachorro mal educado e rabugento! - ironizei vendo-o revirar os olhos. - Ah não, eu já tenho um assim! - olhei-o com o maxilar trancado.
- Ah é? - me empurrou no batente da porta. - Eu sou cachorro, é?
- É!
Ele se aproximou do meu ouvido e disse com a voz rouca. - Na verdade, Eren, o cachorrinho aqui é você. Então se não quiser que o seu dono te puna, é melhor começar a se comportar.
Mordi o lábio. - Cuidado, Levi. Eu sou um cachorro bem bravo.
Ele riu anasalado e voltou para a cozinha. Fui até Titã e acariciei seu pelo macio enquanto dormia profundo. - Dorminhoco... - beijei sua cabeça e deitei ao seu lado.
Como era domingo nenhum de nós tínhamos obrigações além de dormir. O que me tranquilizava, já que eu não gostava de ver o Levi sair para trabalhar e correr risco. Sinceramente, eu odiava aquele trabalho, exceto pela farda. Uma das vantagens era com certeza a farda!
- Quer assistir um filme? - apareceu na porta olhando carinhosamente para mim e Titã.
- Quero.
Arrumamos tudo e fizemos uma maratona de filmes de diversos gêneros, com exceção aos policiais porque ninguém merece assistir um filme com o Levi quando se trata de realidade e ficção policial.
- Amor?
- Hm. - me olhou. - Que foi?
Antes de qualquer coisa peguei Titã no colo e o levei até a caminha dele na sala. - Desculpa amigão, mas não posso fazer isso com você lá.
- Eren? - escutei antes de beija-lo e voltar para o quarto fechando a porta.
Subi no colo dele e beijei os lábios frios dele. - Quero você...
Ataquei de novo seus lábios, sentindo suas mãos apertarem minha cintura e forçarem mais contato entre nossas intimidades. - Já disse que amo se seu fogo repentino?
Ri sento jogada para baixo dele. Levi começou fazendo uma trilha de beijos e chupões do meu pescoço até meu abdômen onde parou e me encarou sério.
- Por que parou? - encarei-o confuso.
- Quero que você peça, ou melhor, - puxou-me para centímetros dele - implore por isso.
- Levi.... - olhei pidão. - Esquece essa porra e me fode logo.
- Não, tem que ser com jeitinho.
Olhei irritado com ele. - Jeitinho é o meu cu!
- Exatamente.
Bufei deitando na cama. - Perdi até o tesão depois dessa...
- Não vai mesmo nem pedir?
- Vai mesmo continuar com isso?
Me olhou sério. - Vai ficar putinho?
Levantei da cama e sai do quarto. Putinho? KKKKKKK isso era apelido. Tudo bem, não posso negar que amo esse jeito dele, ou os joguinhos sexuais que fazemos. Mas qual é! Eu só queria uma foda, não 50 tons de cinza.
Sentei no bantente da janela e encarei o pôr do sol. Uau! Nunca tinha percebido que era tão bonito... Fiquei assim um tempo até ele aparecer com dois copos de café. Droga! Café é meu ponto fraco.
- Vai pegar o café ou vai fingir que eu não existo? - perguntou sério. - Sabe que não tenho paciência com birra.
- Não é birra, ok? - peguei o copo vendo-o sentar ao meu lado. - Eu só fiquei chateado.
- Chateado com o quê?
- Porque toda vez que a gente transa é sempre assim. - o olhei um pouco envergonhado. - Gosto do nosso sexo, gosto mesmo, mas as vezes eu queria que você fosse carinhoso como é no dia a dia. Sem sempre ser o....
- Desculpa. - me interrompeu. - E-eu... Desculpa garoto.
Sorri percebendo que o tinha deixado envergonhado. - Tudo bem, amor. - lhe dei um selinho.
- Desculpa... - me beijou carinhosamente.
Senti sua mão pegar a caneca da minha mão e colocá-la na escrivaninha perto de nós.
Ele puxou de forma carinhosa para dentro de casa e me levou até o quarto sem parar de me beijar. - Levi..... - o olhei nos olhos. - Não precisa fazer isso.
- Eu quero, Eren.
Continuamos nos beijando e sentei no seu colo. Ele beijou meu pescoço, mas sem ser agressivo, provocou meus mamilos chupando e beijando-os. Depois retirou minha calça e cueca e eu tirei toda sua roupa. Peguei uma camisinha no criado-mudo e montei nele.
- Eu sou todo seu, Eren. - beijou meu pescoço.
- Não faz idéia do quão bom é ouvir isso...

Por favor!!! - Levi×ErenOnde histórias criam vida. Descubra agora