Marcos Dawson Robinson:
É engraçado como o tempo voou para mim. Afinal, estou casado há doze anos com Edu e a cada dia me sinto mais feliz com isso. Sofri muito no passado, pelo que pensei que ele fez, mas foi apenas um plano de uma mulher louca por poder para nos separar e fazer com que eu odiasse o filho que ela usava como uma marionete.
Mas tudo mudou, e agora temos um casamento feliz e quatro filhos maravilhosos que amamos mais que tudo! Meu Matthew, com seus dezessete anos, está lindo. Às vezes, me pego pensando na vez em que ele me disse que quer viver uma linda história de amor. Naquele dia, Edu quase teve um infarto pelo que o filho mais velho falou.
Conversei com Matthew sobre isso. Não podemos falar essas coisas perto do pai dele, que é super protetor com ele e os irmãos. Ele me disse algo que me deixou emocionado.
— Mas, papai — Matthew começou. — Quero ter uma história de amor igual a sua e do pai.
Quando ele disse isso, fiquei muito emocionado, mas não contei o outro lado da história de amor, que também envolve um pouco de tristeza. Deixei isso de lado e o abracei. Agora, dois que me deixam de cabelos brancos são os gêmeos de doze anos, que aprontam mais do que quando eram mais novos. Um deles, Lucio, é bem quietinho e sempre fica lendo no seu canto, até nos eventos em família.
O que me preocupa em Lucio é que ele é muito sincero em relação a tudo, principalmente aos sentimentos das pessoas, principalmente da família. Balanço a cabeça ao sentir braços rodearem minha cintura e acabo sorrindo ao ver Edu, que colocou a cabeça em cima do meu ombro.
— O que tanto pensa? — Edu perguntou, e acabei sorrindo para ele.
— Nossos filhos — falei, e ele sorriu. —E como o tempo passou tão rápido.
— Verdade, o tempo voou bastante — ele concordou, virando-me para encará-lo. — Doze anos de casados, e ainda temos fogo.
Senti suas mãos na minha bunda que apertaram a mesma e ele mordeu o lábio.
Quando iria apertar algo nele que já estava duro cutucando minha bunda, ouvi o grito dos meninos.
— Papai, pai! — Ouvi a voz de Matthew e dos gêmeos.
— Vamos deixar eles esperarem — Edu disse me virando pra ele e me deu um selinho. — Quero aproveitar o marido sexy que tenho.
Segurei o meu fogo e levantei três dedos pra ele e o mesmo perdeu o sorriso na hora.
— Um....Dois....Três — Contei e já ouvi batida na porta do nosso quarto. — O que você disse? Até parece que não conhece os filhos que tem.
Sai do seu aperto e ri dos resmungos dele. Ainda bem que ontem à noite tranquei a porta do quarto; imagina se os meus meninos nos pegam nesse estado de safadeza. Vejo a roupa que separei e coloco um short jeans e camiseta branca.
— Edu, coloca um short — falei para ele, que saiu do banheiro de cara amarrada.
— E se eu não quiser? — sorriu canalha para mim. — Você vai me castigar?
— Você vai ficar sem esse corpinho por um mês — falei, e seu sorriso diminuiu um pouco.
— Você também vai perder muita coisa — Ele disse, isso me fez rir dele e levantei três dedos.
— Consigo aguentar bastante tempo, diferente do senhor — Respondi e ele não disse nada e foi pegar uma roupa no guarda-roupa. — Se não aguenta, não brinque!
Destranquei a porta e de cara já vi Matthew com uma calça jeans e camiseta roxa, de cara amarrada e os olhos azuis raivosos.
Como pode ser igual ao pai?
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O valor de um Amor (Mpreg) | Livro 1 - Amores perdidos e encontrados
RomanceMarcos se viu traído por quem dizia amá-lo, ficou devastado e justo no mesmo dia que descobriu estar grávido do namorado com o coração em pedaços tomou uma decisão. O que ele fez?! se mudou de cidade junto com seu irmão e pai que sabiam de sua...