Capítulo Trinta e Sete

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Marcos Dawson Robinson:

Na manhã seguinte, acordei e imediatamente dei um banho em Matthew, seguido por Lúcio. Quando estava prestes a sair da cama, a porta do meu quarto se abriu, e Matthew entrou correndo, trajando seu pijama. Logo atrás dele, estava Edu, que estava dando a mamadeira para Lúcio.

— Já cuidei dos dois — Edu falou. — E já preparei o café da manhã. Pode ir tomar se quiser. Vou arrumar os meninos, seu pai ligou dizendo que vai levá—los para um dia divertido com o vovô.

Olhei para ele e sabia que ele fez tudo para me agradar e me permitir descansar hoje.

— Papai, você vai ficar em casa para descansar — Matthew falou. — Papai Edu vai sair conosco.

— Pode deixar, capitãozinho — falei, bagunçando seus cabelos. — Hoje o papai vai descansar e cuidar do seu irmãozinho na minha barriguinha.

— Ok, vamos deixar o papai descansar — Edu falou. — Vai arrumar suas coisas, seu avô chegará em breve.

Matthew ergueu os bracinhos e peguei ele, e ele me deu um beijinho na bochecha quando o coloquei no chão e saiu correndo para o quarto dele.

— Ele é super fofo — Edu falou. — Vai segurar o Lúcio enquanto tomo um banho?

Me sentei na cama e pedi meu bebezinho.

— Dá logo ele — falei. — Quero o carrinho do meu outro bebê.

Edu calmamente me entregou Lúcio, que já estava quase terminando a mamadeira.

— Pode tomar seu banho no banheiro do quarto — falei, e ele assentiu sem dizer nada. — Não se acostume.

— Pode deixar — Edu falou, entrando no banheiro.

— Seu pai é um idiota — falei para Lúcio, que só me encarou com seus olhos castanhos. — Mas gosto de tê—lo por perto.

Quando a mamadeira ficou vazia, coloquei—a ao lado da escrivaninha e deitei Lúcio na cama, ele começou a mexer os bracinhos e as perninhas.

— Não, está com sono? — Perguntei. — Toda essa animação é para ficar com seu avô?

Ele me encarou e sorriu com seus dentinhos de leite à mostra.

— Isso é muita animação — falei para ele. — Será que seu irmão está assim?

Falei de Matthew e o vi surgir com sua mochila e carregando a bolsa de bebê de Lúcio.

— Cadê o papai Edu? — Perguntou, arrastando a bolsa que é um pouco maior que ele.

Me aproximei e peguei a bolsa dele, que estava prestes a cair.

— Por que você não me chamou? — Perguntei. — Para te ajudar com a bolsa?

— Queria ajudar o papai — Mat falou. — Ele estava meio tristinho quando me dava banho e com o Lúcio.

— Filho, mesmo assim — falei. — Sempre chame por ajuda, você ainda é pequeno e a bolsa é grande. Se você se machucasse, eu e o papai ficaríamos tristes.

— Entendi — Mat falou. — Vou sempre pedir ajuda.

— Assim que eu gosto — falei. — Agora fica um pouco com o papai.

Ele sorriu e correu para a cama, e fui atrás para ajudar e evitar que Lúcio caísse, já que Matthew costuma puxar as cobertas para subir. Tirei a mochila das costas dele e a coloquei no canto, junto com a bolsa de Lúcio.

Fiquei ali com os dois até o momento em que Edu saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura.

Devo admitir que tenho um homem muito atraente em casa quando ele fica daquele jeito.

O valor de um Amor (Mpreg) | Livro 1 - Amores perdidos e encontradosOnde histórias criam vida. Descubra agora