|| EPÍLOGO -MARIANA E OTÁVIO

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O grande dia finalmente havia chegado

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O grande dia finalmente havia chegado.

Não! Não é meu casamento. Nem estou pensando em um no momento. Meu namorado e eu estamos apenas curtindo cada momento que podemos. Ainda continuo com minha casa que está prestes a ser vendida e a minha nova habitação está em processo de decoração. Presente de minha mãe postiça, Márcia mãe do russo delícia.

Eu disse em cada chance que tive que não era preciso. Que dessa parte eu podia cuidar sozinha mas a mulher foi taxativa em me dar toda a decoração assim como os móveis de presente. Aproveitando sua boa vontade, pedi um segurança de presente. Isso ela teve prazer em me negar, acredito que tenha algo a ver com meu atual namorado que se mostrou ciumento na hora.

Otávio tirou férias pela primeira na vida, o que me surpreendeu. Pelo que ele me contou por alto, usava o trabalho assim como a luta marcial na academia para se libertar de suas frustrações. E confesso que ouvi isso e outras coisas que ele fazia por simplesmente desejar ardentemente esquecer de sua infância de merda, me faz ter pensamentos assassinos contra sua genitora. Então estamos saindo para lugares que nunca havia visitado aqui no Rio ou em São Paulo.  Nosso relacionamento está sendo levado lentamente e não tenho problema nenhum com isso. A não engasgar com líquidos ou alimentos a cada vez que Vivi implora por um primo.

A campainha toca fazendo minha alma sair do meu corpo. Um pouco dramático eu sei, mas no momento é como estou me sentindo. Um mês atrás liguei para Amália e marcamos de nos encontrar. Só não fiquei tão ansiosa pois Otávio com seu jeito controlado de ser, sempre vinha me aconselhando a ficar calma e somente viver o dia com simplicidade.

Agarro os ombros de Bel, a assustando no processo. Dou uma risada nervosa, engolindo em seco.

- Como estou?

- Você está linda Mari! Não há por que ficar nervosa.

- E se meu próprio irmão não gostar de mim? - disse quase a beira das lágrimas.

- Amiga, não diga bobagens! - segura meu rosto, beijando minha bochecha ternamente. - Ele vai te amar!

- Assim como eu te amo tia Mari!

- Oh meu Deus! Também te amo cópia do russo delícia! - me ajoelho para apertar minha sobrinha. Ela ri alto, acariciando meu rosto. Rapha deixa o colo do pai que está do outro lado da sala para correr com passos instáveis até onde estou. Ele grunhe tentando empurrar a irmã para o lado. Se jogando em meus braços. Babando meu rosto todo.

- Amo! Amo!

- Titia também te ama muito tá? - mordo levemente sua bochecha. Olho para Otávio que conversa com Ty mas seus olhos estão fixos em mim. Com um único movimento de erguer o queixo me encoraja.- Vamos atender a porta? Me dê coragem garotão!

Pigarreio algumas vezes e então abro a porta. É como se eu tivesse levado um suco no rosto, né pegando totalmente de surpresa. Temendo cair e derrubar meu menino, me ajoelho. O menino com quem tanto sonhei desde que soube de sua existência balança sobre seus pequenos pés. Mas seu sorriso é tão bonito que acaricia minha alma. Rapha resmunga querendo sair dos meus braços, quando está livre ele vai sem amarras na direção do menino. Se grudando nele como um pequeno carrapato.

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