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-Ahhhh...que preguiça.-Eve se jogou em um dos banquinhos do parque, segurando a casquinha do sorvete.

-Uhm, você parece estar se divertindo, Eve-chan!-Kou

-Uhmhum...-fez Eve

-Bom...eu vou pegar outro soverte, alguém quer?!-Kou

-Você ainda pergunta?-Kanato

-Ahm?! Matte, Kanato-san!- disse o loiro correndo atrás dele

-Eu vou procurar pelos outros.-Yui

-Eu...acho...que...vou...com...eles.-Azusa

-Vou confiar em vocês, não se metam em encrenca.-a maior falou se firigindo a Ayato e a Subaru.-Eu já volto.

Ela sai acenando, os três restantes a acompanham com o olhar até ela desaparecer.

-Ugh.-Eve se senta normalmente e fica encarando o chão, perdida em seus pensamentos.-Ei...-fala de repente.

-Nani?-Subaru

-Vocês também sentiram alguma coisa estranha no ar desse lugar?-continuou ela

-Estranho, como?-Ayato

-Não sei, só tenho...um pressentimento ruim.- diz apertantando a borda do banco com as mãos.

-Uhm...não se preocupe. Deve ser só pelo fato de você nunca sair com tanta gente assim.-acalmou-lhe o ruivo.

-Não acho que seja isso, mas...não posso fazer nada de qualquer jeito.-ergue os olhos para o céu. A lua está linda hoje, me pergunto por quanto tempo ela ficará assim.

-O que quer dizer? Você parece triste.-Subaru

-Não estou. É só...vocês não estranham a repentina sugestão da minha mãe de passar um tempo todos nós juntos? Eu sim, não acho que ela faria isso em uma situação dessas, ao menos que...

-Que...?-Ayato

-Planeje me deixar.

-Uhm?- fizeram os dois em uníssono.

-Ei, calma, afinal é a Yui. Ela nunca faria isso.- tentou o platinado.

-Claro...se a escolha fosse dela. Okāsan...ela...tem mais com que se preocupar, do que apenas comigo. O Instituto quer...precisa,-corrigiu- de mais apoio.

-Para isso que estamos aqui. Para ajudar.-disse o maior tentando animá-la.

-Uhm, fico feliz por isso,  mas...o Instituto nunca confiaria nos filhos de Karl Heinz, mesmo que existam outros do mundo demoníaco participando e colaborando, nunca confiariam em vocês.- Eve deu um sorriso triste.

-Mas apesar disso, Yui não te abandonaria.-assegurou-lhe Ayato

-Mas é claro que sim. Ela...me deixaria...com o meu pai.-concluíu a loira.

Yui pov's

-Ahhh onde todos se meteram?- falo comigo mesma enquanto olho ao redor, lutando para ver algum rosto conhecido.

-Procurava-me, Bitch-chan?- o repentino surgimento da voz me faz virar para o lado de onde a mesma surgira, Laito estava parado em um canto escuro brincando com a argola em suas mãos.

-Laito.-fico o encarando até ele vir em minha direção.

-Nani? Sentiu tanta a minha falta assim?

-Ah...vem vamos procurar os outros.-lhe digo continuando a andar.

-Uhm...por que se incomoda tanto em ficar em minha presença?- pergunta me alcançando.

-Não fico incomodada.

-Uhm, isso demonstra o quanto você gosta de mim. Acho que é impossível não gostar, não é? Depois de tudo.

-A quê se refere?- pergunto distraidamente, não possuindo o mínimo de interesse em qualquer que fosse o assunto inssinuado.

-Me refiro...-sento meu braço sendo puxado e quando me dou conta fui arrastada para um canto mais escuro, ele solta meu braço me deixando de costas para a parede.- ...ao sexo quente e voraz que fizemos.

-Um dos meus maiores arrependimentos.

-Não seja assim, Bitch-chan. Eu sei, que você não gosta de mim como algo mais, mas esse não é o ponto. Porque antes disso acontecer, se bem me recordo, você gostava do Subaru, então teve Ayato e ainda o período de tempo que passaste na casa dos Mukamis. E agora chegamos ao ponto, Yui, quem é o pai da Eve?

Ele está perto, sinto minha respiração vacilar e dou-lhe um pequeno empurrão, o afastando de mim. Laito continuou a me olhar com curiosidade e eu me viro para não encarar aquele par de olhos verdes penetrantes.

-...Ou talvez, você não precise me dizer. Eu só quero uma lista de com quantos de nós você transou, como e onde.

-Dakara nai! Essas informações são completamente desnecessárias! Pervertido!- esbravejei retomando o meu caminha e propósito inicial, achar os outros. Infelizmente, aquele ruivo continuou a me perseguir, há alguns passos de distância.

-Por quê?- pronunciou-se ele após um longo silêncio.

-Por que, o quê?- respondo ainda irritada e um pouco constrangida.

-Por que não diz a todos a verdade, do que você tem tanto medo?- Laito continuou questionando.

-Porque...-paro de andar e me viro para ele dizendo.-Laito, você gostaria de uma filha?

Aparentemente eu o peguei de surpresa, já que ele disse:

-Ahm?! Que queres dizer com isso?!- seu rosto ficara momentaneamente vermelho, demonstrava uma mistura de expressões, surpresa, receio e constrangimento.

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Uma nova esperança [Sendo Adaptada]Onde histórias criam vida. Descubra agora