2- Vencidas pelo cansaço

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- Quem é Belial? - disse exasperada

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- Quem é Belial? - disse exasperada.

- Ele é o líder dos vampiros, digamos que o manda chuva - disse na maior calma possível - ele nunca faz seus trabalhos sujos, sempre manda seus lacaios para resolver os problemas, geralmente ele manda os vampiros homens para lidarem com as situações um tanto quanto complicadas. Pelo que nos relata a história, ele foi um dos vampiros envolvidos na disputa por território com os lobos, o que gerou um caos enorme, visto que a humanidade ficou totalmente aterrorizada - Gesticulei para que prosseguisse essa história eu sei de cór, depois de tantas vezes tê-la ouvido - Dizem que é extremamente difícil chegar até ele, a menos que ele queira, encontrá-lo será uma tarefa difícil...

- Não importa, ele tem que pagar!

Talvez aquela determinação toda que eu demonstrava, não se passava de uma atuação muito boa, pois até mesmo eu começava a acreditar, no fundo eu estava com muito medo. Nunca havia enfrentado uma dificuldade, que dirá uma em que há um vampiro antigo, maligno, com sede de poder e que faz o que bem quer. Droga! O que estou fazendo? Lion precisa ser vingado, mas tenho medo.

- Eu vou te ajudar Alana, mas...

- O que?

- Se não der em nada a nossa busca, você vai ficar bem? - me olhou com uma certa preocupação.

- Sim - tentei reconfortá-la - mas eu não vou ter um propósito além de te perturbar - rimos com a péssima piada que fiz.

- Você tem razão, é melhor que dê em algo.

- Luara, é... Recentemente eu tive um sonho e... Se lembra das sensações que eu te dizia ter antes que algo de ruim acontecesse em Mix Terious?

- Sim - riu - como não me lembrar? Você parecia uma bruxa tendo premonições - paramos por um instante e de repente nos tocamos - Alana! É isso...

Olhei para ela esperando que me dissesse o que eu já sabia, finalmente algo de bom aconteceu.

- É uma habilidade de anjo, digo a de pressentir o mal - nos abraçamos - de repente...

Antes que dissesse algo mais seu telefone tocou, ela atendeu mesmo eu reprovando com meus olhos.

- Alô... Sim, ela mesma - esperou um tempo enquanto ouvia atentamente a pessoa do outro lado da linha - Tem certeza?... Obrigada, foi de extrema importância sua informação - em seguida desligou o aparelho celular.

- E ai? O que foi? - Luara permanecia séria, mas para minha surpresa, abriu um enorme sorriso.

- Temos uma pista!

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Depois de 20 minutos chegamos ao endereço que Luara me indicou para irmos, estacionei a moto e ambas descemos do veículo.

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