Baseado em situações reais.
Querido diário, como dizia Chorão: "Cuidado com o destino. Ele brinca com as pessoas."
As vezes confundimos o destino, com algumas certas ilusões, eu mesmo cometi esse erro inúmeras vezes.
Quando eu era jovem, acreditava...
Querido diário, eu sumi, mas como um bom amigo, retorno para relatar minha vivência. Toda vez que você está bem, está se recuperando de algo ruim, um clima de tensão e de energia negativa cai sobre você.
Cada dia que eu acordo, eu olho no espelho e penso: "O que eu espero de mim hoje?" às vezes eu sou mais audacioso comigo mesmo, e solto um "Você é capaz de tudo, cabe a você lutar por ele". Algumas frases e perguntas fazem sempre, pois preciso saber se estou pronto para viver o novo dia. Cada luta, cada soco que levo cada humilhação e desaforo que escuto, me desgastam. Elas me fazem mais forte sim, não discordo, mas também, me fazem ficar cansado e desgastado.
Então caro amigo acorde todo dia e se elogie, se valorize e nunca deixe de pensar no seu potencial. Pois se nós mesmos não fizermos isso por nós, quem fará?
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Voltando ao relato....
"Vamos, tem muita coisa que preciso te contar sobre a foto." Essa frase ficou na minha cabeça enquanto íamos caminhando para a sala. O problema disso tudo se baseia tanto na questão familiar, quanto na questão de que tinha alguém tão mal amado, que preferiu ver alguém sofrendo a criar suas próprias felicidades.
"Por que você está tão quieto?" - Eduardo segurou em minha mão, me fazendo sair dos meus pensamentos.
"Nada, só estava pensando na foto mesmo." - Ele parou me olhou e inspirou profundamente, e soltou o ar de forma calma e serena.
"Não se preocupe, não vai acontecer nada de mais. Como te falei agora pouco, vamos manter a calma e tentar resolver esse problema. Estou bravo sim, inclusive porque sei que foi, mas estou tranquilo, pois sei dos meus sentimentos por você, e nada vai mudar. Nem família, nem amigos, nada."
Ele ia me beijar, mas antes que pudesse ir de encontro com seus lábios, vi o Luan nos observando, encostado na parede com suas mãos dentro do bolso da frente, de sua calça. Eduardo viu que eu não tinha o beijado, e encarou-me, e seguiu o meu olhar.
Ele não falou nada, apenas deu um sorriso debochado e tchauzinho com sua mão direita, onde o Luan fez o mesmo, saindo caminhando e entrando na sala.
"Que foi isso?" - Perguntei o encarando com um sorriso curioso, e feliz por ele estar comigo.
"Nada, apenas não gostei da forma que ele nos olhava." - Eu rei um beijo em sua bochecha e voltamos a andar pra sala.
Chegando lá sentamos em nossos lugares e focamos na aula. Eu e o Edu, criamos uma regra, que proíbe de nos pegar durante as aulas, pois temos que prestar atenção nas matérias, e também achamos muito feio ter muita melação.
Passaram-se as aulas da noite, e me preparei para ir embora. Todo dia eu ia de ônibus, às vezes o Eduardo me levava, mas era bem raramente; Não porque ele não queria me levar, e sim porque eu não gostava. Estamos falando de 2014, e a gasolina já era cara.
Estava mandando mensagens para meus amigos, a respeito do trabalho de marketing, e sinto uma bolinha de papel na minha nuca. Olhei para trás, para tentar localizar de onde havia vindo, e me deparo com o Luan sorrido da minha cara.