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Querido diário, você já fez algum sacrifico? Eu sim, e não me arrependo deles. Durante toda a minha vida, houveram vários casos onde tive que escolher determinadas coisas, para que no futuro, eu fosse recompensado da melhor forma.

Perdi namoros, amizades e agora recentemente, sacrifiquei um emprego muito bom, para eu conseguir finalizar meu inglês. Sei que fazer sacríficos é difícil, mas temos que pensar no lado profissional da situação, e não somente no lado momentâneo e lucrativo. Sei que essa minha escolha, foi bem complicada, mas sei também, que logo o destino vai me recompensar

Então querido amigo, não se preocupe com que você está perdendo, olhe para a frente e tenta enxergar o que você está ganhando com essa escolha. As vezes terminar um relacionamento é melhor do que viver com um ruim.

Fica a dica, pois isso me ajuda muito.

 Fica a dica, pois isso me ajuda muito

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Quinta-feira 27/03/2014

Aqui estou eu, na frente do apartamento do Eduardo. Olhando desde o topo do prédio e finalizando meu foco no portão com os números no interfone. Eu estava tremendo, queria apertar logo o botão do seu apartamento, 21, mas não conseguia criar forças para isso.

"Natan, o que você está fazendo aqui?" — Olhei assustado e percebi que era a Clara, a mãe do Eduardo. Minha fisionomia de ansioso, foi para insatisfação.

"Oi Clara, vim ver o Eduardo." — Ela me encarou por um tempo, analisou-me e aí que ele foi responder.

"Ele ainda não chegou do serviço." — Olhei o relógio, e marcavam 15h45. Eduardo costuma chegar as quintas 15h.

"Aconteceu alguma coisa com ele? porque hoje é dia dele voltar mais cedo do serviço."

"Você que devia saber, já que é o namorado dele" — A encarei no momento que escutei isso.

"E você é a mãe! Se for colocar na balança que tem que ter mais responsabilidade, o seu lado pesa mais" — Ela não disse nada, apenas me encarou.

"Realmente, eu tenho mais responsabilidade, e por isso sei o que é melhor para ele." — Eu ia comentar sobre, mas ela acabou completando a frase. "E respondendo a sua pergunta. Sim, ele está bem! Só teve um imprevisto no serviço e acabou se atrasando." — Sorri quando escutei isso. Pois saber que alguém que você ama está bem, te traz uma certa felicidade.

"Posso entrar e esperar ele lá, então?" — Ela pensou, creio que ia dizer não.

"Por que não, a casa é do meu filho." — Queria comentar sobre isso também, mas acabei ignorando e mantendo essa única trégua que tivemos.

O Porteiro já que nos conhecia, deixou a gente entrar sem qualquer burocracia. Entramos no salão principal e pensei seriamente se ia de elevador com a mãe do Eduardo, ou se eu subia 4 andares de escada. Já que eu sou preguiçoso, preferi o elevador.

Querido Diário (RELATO GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora