Physical love

Capitulo 15

Amanda

-Oi pai, bom dia...Sim... não se preocupe...tenta resolver, semana que vem eu vou...mas pai, eu vou precisar de tempo pra fazer a transferência...tudo bem, eu te amo!- desligo o telefone.

Quando olho para o lado Henrique está me encarando e eu tomo um susto. Ainda não sei como contar para ele, eu sei que preciso contar, mas não sei como.

- Aconteceu alguma coisa?- Ele pergunta me encarando.

- Não, está tudo bem, era só meu pai.- Digo tentando disfarçar mas sei que ele ainda está desconfiado.

Henrique

Sei que Amanda está escondendo alguma coisa, mas não sei se devo perguntar o que o pai dela queria. Ela vai achar que estou querendo em intrometer, e não é exatamente isso que se preciso no início de um relacionamento.

Hoje vamos visitar sua mãe, confesso que estou ansioso, nosso relacionamento está começando a se originar. Penso em pedi-la em namoro assim que voltarmos da casa de sua mãe. Será que está muito cedo? Bom, para quem já disse que ama acho que nunca é muito cedo.

- Ei, vamos almoçar na casa da minha mãe. Já são 11h e ninguém está pronto.- Ela diz me encarando.

- Tá esperando o que pra se arrumar?- Digo sorrindo.

Nos arrumávamos em meio a brincadeiras. Ela ria enquanto botava a blusa e eu tirava de novo. Ficamos nessa brincadeira tanto tempo que quando fomos ver já se passavam das 12h. No susto saímos correndo de casa e entramos no carro. Ela lixava as unhas e eu a encarava pelo retrovisor. Ela estava sentada no banco de trás ao lado de Diego que estava indo com a gente.

Assim que chegamos, A mãe dela foi muito receptiva, e o padrasto parecia ser um cara muito legal. Enquanto almoçávamos ríamos das piadas que era Marcelo contava. Como sinto saudades desse ambiente familiar!
Amanda insistiu em dar o almoço a Diego, os dois pareciam estar em perfeita sincronia, ele até comeu a salada sem chutar o prato na cara dela. Muito pelo contrário, ele repetiu 2 vezes. Aquela cena era linda, ela sorria enquanto fazia aviãozinho com a colher. Fiquei parado admirando a cena.

- Ela vai ser uma ótima mãe.- Fernanda, mãe de Amanda, diz me tirando do meu momento de transe.

- Com certeza.- Digo sorrindo.

- E se for igual a mãe, também vai ser uma ótima esposa. Quando pensa em pedi-la em namoro?- Marcelo diz e Amanda me encara.

Fico sem reação, era para ser uma supresa.

- Bom, ainda...- Sou interrompido pelo celular de Amanda que toca mais uma vez.

- Com licença, é meu pai!- Ela diz e sai para atender.

- Não foge menino, estamos esperando sua resposta.- Marcelo diz ainda me encarando.

Se eu não quisesse pedi-la em namoro eu estaria mais que ferrado. Antes que eu pudesse responder ela volta e puxa a mãe para um canto da sala. Ok, está acontecendo alguma coisa muito séria.
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- Tchau Marcelo, vamos Henrique.- Ela diz me puxando.

Não entendi nada, apenas me despedi rápido e peguei Diego. Fomos o caminho inteiro em silêncio, ela parecia muito preocupada. Decidi não fazer mais o pedido hoje, não sei o que está acontecendo com ela e eu não quero atrapalhar ou piorar tudo.
Chegamos em casa e ela foi pegando as coisas dela que estavam lá, eu tentei entender o que estava acontecendo mas preferi só ficar quieto e esperar.

- Henrique, me desculpa. Sei que está acontecendo tudo muito rápido. Eu queria continuar aqui com você, mas meu pai teve um AVC e eu preciso ir cuidar dele.- Ela diz e eu fico mais tranquilo.

Estou preocupado com o pai dela, mas pelo menos não vai ser por muito tempo.

- Tudo bem, melhoras para ele. O que você precisar pode contar comigo. Eu sempre vou estar aqui para te ajudar e eu te...- Ela me corta.

- Vou terminar a faculdade lá e provavelmente não vou voltar nunca mais.- Ela diz com os olhos marejados por lágrimas.

Nessa hora meu mundo para. Não sei o que dizer, não sei como agir. Estou em estado de choque, como assim? Porque logo agora?
Infelizmente não posso simplesmente pegar e ir atrás dela, não agora. Tenho tantas coisas pra resolver.

Amanda

- Tchau Henrique.- Digo e dou-lhe um beijo. Logo depois me direciono a Diego e faço o mesmo.

- Tchau, Mandy.- Ele diz sorrindo.

Essa está sendo a pior despedida da minha vida. E ainda tenho que me despedir de Bluma que droga! Começo a chorar e ele me encara.

- Que horas é o seu voo?- Ele pergunta e me olha.

- Amanhã às 7 da manhã.

Em um impulso ele pega e leva Diego para cima. Continuo parada esperando que ele retorne. Logo ele desce as escadas e vem correndo em minha direção.

- Henri?

Ele me encara e então começa a me beijar, tira minha roupa e eu a roupa dele. Ele senta no sofá e eu em seu colo. Sem pensar duas vezes ele me penetra e eu sento com força. Cada estocada que dou é uma lágrima que cai, só de pensar em como vou sentir falta dele eu me sinto horrível.
Começo a sentar mais rápido tentando esquecer tudo isso. Ele beija meu pescoço e estimula com uma mão meu mamilo esquerdo e com a outra puxa meu cabelo para trás. Meus seios quicam e batem em seu queixo, o que torna tudo mais excitante.
Continuamos em um ritmo frenético até que ele goza dentro de mim. Continuo sentando mais forte ainda, então ele me vira e fica por cima. Abro minhas pernas ao máximo e sinto ele indo cada vez mais fundo. Começo a ter espasmos enquanto ele chupa meus seios. Derrepente tudo para e nos encaramos.

- Eu te amo Amanda.- Ele diz saindo de dentro de mim.

- Eu também te amo Henrique.- Digo me levantando.

Boto minha roupa e vou embora. Chego em casa e procuro Bluma, ela estava dormindo então simplesmente a acordo e conto tudo que está acontecendo. Na manhã seguinte ela vai comigo até o aeroporto, nos despedimos e quando estou subindo as escadas do avião, finalmente me permito chorar. Choro tudo que posso e consigo. Não só por estar indo embora, mas pelo meu pai. Estou preocupada com ele, ele nem sequer consegue falar, teve que chamar uma enfermeira para fazer isso.

E quanto a Henrique, ele me proporcionou os melhores momentos da minha vida. Eu sempre vou amá-lo.