A Prova de Admissão

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   É hoje, finalmente chegou o dia da minha prova de admissão. Eu estava uma pilha de nervos. Mas não tinha oque fazer, eu já tinha me inscrito e a prova iria ocorrer daqui a alguns minutos. Eu estava na sala, arrumando minhas coisas. Minha mãe entrando carregando um caixa de madeira retangular nas mãos.

  -O que é isso?- Pergunto.

  - Um presente.- Responde sorrindo.

Pego a caixa de madeira e a abro. Dentro da mesma uma khopesh dourada repousava sobre a almofada de veludo vermelha.

  -Obrigado.- Digo empunhando a espada.- Deve ter custado os olhos da cara.- Complemento.

  -Nem tanto.- Responde.- Era uma herança de família. Eu mandei restaurar.

  -Mesmo assim obrigado.- Falo de novo.

  -Vá lá filho, ganhe e honre a nossa família.- Pede convicta.

Agora mais pressão e posta sobre mim. Mas não tem oque fazer. Só tenho que seguir e me tornar um guerreiro. Se eu conseguir isso, vai ser um passo grande em direção a minha independência.

  -Vocês estão prontos?- Pergunta Pedro ao entrar na sala.

  -Sim.- Diz minha mãe.

  -Bem, eu acho que sim.- Digo apreensivo.

Pedro sorri e fala.

  -Relaxa cara.- Se aproximando.- Você vai se sair bem. Vai dar tudo certo.

Desboto um sorriso quase forçado e falo.

  -Acho melhor irmos.
  
  -Ele tem razão.- Diz minha mãe.- ela este de as mãos em minha direção e  fala.- O gloriosa Bastet, concede proteção a esse bravo guerreiro, que ele alcance seus objetivos, é que seu seio materno o proteja.

Abaixo a cabeça aceitando a bênção.

  -O grande Anúbis, traga a vitória a esse rapaz, que sua lâmina provê dos sangues dos injustos, é que seu ka nunca se manche, mesmo com a corrupção que a neste cruel mundo.- Diz Pedro me estendendo as mãos.

Os pais têm o costume de abençoar os filhos antes de batalhas, mas Pedro não era meu pai de sangue. Ele não era obrigado a me abençoar, mas mesmo assim ele o fez. Isso mostra o quanto ele se importa comigo.

  -Bem, agora que você já foi abençoado, acho melhor irmos.- Fala Pedro.

Eu e minha mãe concordamos e Pedro fala Novamente.

  -O grande Anúbis, nos conceda passagem.

Uma nuvem escura nos rodeia, sinto meu corpo formigar por um tempo, mas logo após a nuvem desaparece e percebo que chegamos.

Pra vocês que não entenderam, eu vou explicar. Pedro tem a capacidade de transportar qualquer pessoa de um local para outro, mas esse efeito só funciona em um raio de trinta quilômetros.

Pedro nos tinha trazido pra arena central.  Era uma construção circular toda feita de arenito branco. Vários pilares divididos entre os três andares da construção seguravam a elegante estrutura. Na base dos pilares desenhos em forma de flores de lótus davam cor a rocha branca. O grande portão de madeira e ferro estava aberto. Era incrível a quantidade de pessoas que entravam na arena. No meio da multidão eu vejo a Lúcia. Ela estava usando uma calça jeans detonada e uma blusa azul justa ao corpo.

  -Até que fim vocês chegaram.- Fala se aproximando.

  -Já começou?- Pergunta minha mãe?

  -Ainda não.- Responde.- Mas é melhor Ele se apresenta logo, já estão encerrando a chamada.

  -Então eu acho que já vou indo.- Falo.

Allan e a Pirâmide Oculta Onde histórias criam vida. Descubra agora