Cap 23

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Pov Dayane Lima

Alguns dias se passaram desde a praia. Carol e eu estávamos bem mais próximas.

Acabou que depois daquele dia na praia eu descobri que Carol estava mesmo me provocando quando subiu nas minhas costas. Ela estava me provocando de um jeito erótico.

Claro que não deixei barato, e foi assim que começamos um joguinho de sedução. Eu sabia que não passava de um jogo, que não existia absolutamente nada entre nós duas, quero dizer, Carol sempre fez parecer isso.

Carol sabia ser uma puta maldita provocadorazinha, e a maioria das vezes eu caia na dela, mas fora isso, ela era uma ótima amiga. Mesmo quando a tensão sexual entre a gente era visível, nunca deixávamos isso atrapalhar a amizade.

Desde a última vez, Adam não tinha mais comunicado nenhuma corrida, o que era completamente estranho já que ele nunca passava de uma semana. Resolvi ligar pra ele pra saber o que estava acontecendo e ele disse que estava ocupado com algo do meu interesse. Isso me deixou curiosa mas ele não contou absolutamente nada, o que era frustrante.

Faltava pouco para as férias. Nem havia sentindo o tempo passar, mas passou. Dani, Cat e Anna queriam fazer uma festa de encerramento das aulas. "A" festa, com muita bebida, música e claro comida também, a pedido de Carol, que estava animada pra festa.

Estávamos no quarto de Gabi, na casa dos Biazin, planejando tudo sobre a festa.

— Vamos chamar a escola toda, claro. — Cat disse sentada na cama de Gabi com uma prancheta na mão, igual a de Dani e Anna. Não disse? Elas realmente se animaram com isso.

— Tem que ser a escola inteira? Tem umas putas, amigas da Dayane, que não quero que vá. — Carol disse emburrada, me fazendo soltar uma risada.

Ela estava muito brava comigo desde ontem porque eu havia esquecido de me encontrar com ela depois de ter dormido na casa de Mary, uma loira da aula de literatura. Era sempre assim agora, eu ficava com uma garota e Carol fechava a cara. Eu não sabia se era um ciúme de amiga ou tinha algo a mais.

Eu nunca tive um sinal concreto de que ela fosse afim de mim, apesar das nossas provocações e de todos falarem que sim, mas eu sabia que pelo menos da minha parte, eu obviamente sentia alguma coisa por ela. Mas no momento, era como se fôssemos melhores amigas.

Carol era quase como Izzy, divertida e sensual, mas eu não via Carol como uma irmã do mesmo jeito que via Izzy, e mesmo com todas nossas provocações, nós nunca avançamos nada, nem um beijo e nem nada, isso era frustrante pra mim, mas pra ela era só um jogo.

Claro que não ia ficar esperando, sei lá, Carol criar algum sentimento além de amizade por mim. Eu continuava saindo e dormindo com as garotas que eu sempre dormia, isso não era um problema.

— A Dayane pode ir pegar. — Dani me indicou. Eu não tinha nem ouvido, mas concordei. Elas estavam separando as funções da festa.

— Eu vou com ela. — Gabi se prontificou. Agradeci mentalmente. — E como vamos fazer para os nossos pais saírem de casa? — Gabi perguntou.

— Luana tem um plano. Não se preocupa, coisa linda. — Cat disse num tom galante, me fazendo revirar os olhos.

Cat tinha decidido que iria tentar conquistar Gabi, mesmo Gabi tendo namorando. Ela era claramente apaixonada por Gabi, e Gabi sabia disso. No fundo ela também gostava de Cat, mas não largava o namorado filho de pastor.

— Certo, então cada um já sabe suas funções. Daqui alguns dias teremos a melhor festa de fim de aulas do mundo. — Dani disse animada.

(...)

— Morena! Você nem esta assistindo o filme. — Carol disse irritada.

Estávamos no meu quarto, como sempre fazíamos depois da raiva de Camila por mim passar, assistindo um filme que ela havia escolhido e que eu não estava nem um pouco afim de ver.

— Desculpa Ruiva. Estou com sono. — confessei.

— Isso é culpa sua. Ninguém mandou ter dormido na casa daquela vadia. — ela me acusou sentando na cama.

— Ah não ruiva! Para de brigar comigo. — exclamei manhosa agarrando sua cintura. — Deita aqui comigo. — disse puxando ela pelas pernas.

Ela nem protestou e se deitou do meu lado, me deixando ficar agarrada na sua cintura com a cabeça apoiada na sua barriga.

— Você não presta, Lima.

— Eu sei.

Comecei a dar pequenas mordidinhas em sua barriga e ouvi elas soltar um suspiro satisfeito e se acomodar na cama.

Resolvi arriscar ainda mais e subi um pouco sua blusa distribuindo mordidas por toda região. Carol enterrou a mão no meu cabelo, me incentivando a continuar. Ela estava ofegante.

Nesses poucos dias, eu já tinha provocado Carol o suficiente pra saber quando ela estava ou não excitada.

Abandonei a região de sua barriga e subi para o pescoço, onde deixei um belo chupão, enquanto minhas mãos percorriam toda sua barriga descoberta.

Vi Carol tentando levantar minha blusa e foi aí que eu senti que era hora de parar.

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