Cap 53

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Pov Dayane Lima

Depois que Carol e eu fizemos nossas malas, Simon apareceu com alguns agentes disfarçados para nos levar até a sede.

Era uma escolta de segurança para passarmos despercebidos, já que os agentes desceram com nossas malas como se fossem deles, e nós fomos alguns minutos depois para que ninguém desconfiasse. O que me deixava mais tranquila, já que eu sentia que Reid podia nos vigiar o tempo todo.

Meu avô não queria sair do hotel de jeito nenhum, com o argumento de que ainda tinha fichas para jogar no cassino, acho que não era bingo o que ele estava jogando, mas felizmente Simon o convenceu.

— Ora, Simon, onde está o agente que me prometeu? Trouxe meu próprio baralho. — vovô disse animado, assim que chegamos na sede do FBI, usando um chapéu de poker.

Carol riu baixinho, segurando minha mão. Acabei me perdendo no riso dela, o que me fazendo abrir um sorriso involuntário. Dani acabou me flagrando e soltando uma risada debochada. Nem admirar minha namorada eu posso mais.

— Maddox! — Simon chamou um agente de meia idade. — Está liberado de suas tarefas de hoje para acompanhar o Senhor Lima.

— Senhor está no céu. — vovô rebateu.

— Na verdade é Senhora. — Luana corrigiu desinteressada.

— Eu não te criei dessa maneira. — vovô disse à ela, fazendo minha irmã bufar.

— Vovô, vai logo jogar o sei-la-o-que com o agente Maddox, e nos deixe começar logo. — pedi carinhosamente, querendo que ele fosse logo. Deus! Eu só queria começar logo essa missão.

— Você está vendo isso? — perguntou dramático ao agente — Eles estão cada vez mais abusados. — resmungou andando na frente, sendo guiado por Maddox.

— Certo, venham por aqui. — Simon suspirou cansado. Acho que ele não nos aguentava mais. Nem eu, na verdade.

— Eu amo seu avô. — Carol sussurrou risonha, agarrada em mim.

— Você deveria me amar, isso sim. — disse caminhando com ela, atrás de Simon.

— Esses são os equipamentos. — explicou caminhando até a mesa de planejamentos. — Colete, microfone, escuta e arma de choque. Esse ultimo você só irão usar em caso de extrema emergência. Estamos compreendidos, senhorita Lima? — Perguntou olhando pra Cat.

— Sim, senhorito Simon. — bateu continência.

— Acho que o Simon já se acostumou com o abuso dessa garota. — Dani comentou baixinho, abraçada em Anna do meu lado, fazendo Carol e eu concordar com a cabeça.

— Trouxeram os moletons? — Simon perguntou.

— Estão comigo. — Anna disse, colocando uma mala em cima da mesa. Eu não fazia ideia de onde aquela mala tinha saído.

— Certo, coloquem os equipamentos e o moletom por cima. Thay e Vitão, vou mostrar a mesa onde vocês irão trabalhar. — disse guiando os dois para uma mesa cheia de computadores esquisitos, não muito longe dali.

— Depois dessa missão, Simon deveria nos levar pra comer frango frito. — Cat comentou colocando o colete

— Se você ainda estiver viva. — Luana debochou, enrolada pra colocar a escuta.

Carol veio até mim, pedindo ajuda para fechar o colete à prova de balas, que estava completamente do avesso.

— Eu juro que quando tudo isso acabar eu vou comprar todos os frangos fritos do mundo pra você. — Gabi disse impaciente, prendendo o microfone no colete.

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