•Capítulo VII- Hospital •

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Estou dentro de uma ambulância, que levava Clóvis imediatamente para o hospital, que a propósito já estava inconsciente

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Estou dentro de uma ambulância, que levava Clóvis imediatamente para o hospital, que a propósito já estava inconsciente.

Vejo os enfermeiros fazendo massagem respiratória em Clóvis, e também consigo ouvir o ajudante do motorista avisando para o hospital mais próximo que estaria entrando um paciente.

Mais sangue se escorria de sua barriga, e sua pressão cada vez mais aumentava. Os enfermeiros traziam panos para enxugar e tentar conter o sangue.

Eu estava ao lado de Sra.Jones, desesperadas, tremendo de medo.

Isso é tão estranho...

Meus olhos ardiam de tanto chorar, mas dentro de meu peito eu conseguia sentir algo penetrante, que me machucava muito, o bastante para dizer que era uma dor insuportável.

Essa dor...Eu senti quando...

Já estávamos chegando no hospital, já conseguia me aliviar um pouco.

Quando a minha mãe morreu.

Ele é levado pela maca até uma sala de cirurgia. Tentamos o seguir mas sou impedida por uma enfermeira. Sra.Jones tremia de medo, sempre rezando para que nada acontece com Clóvis.

Esperamos sentadas em umas cadeiras agrupadas, e minha cabeça doía intensamente.

Logo, um Doutor chega e se apresenta para nós.

- Olá, sou o Doutor do Clóvis, vocês são os familiares?

- Sim, sim... -Aperto a mão do Doutor, tremendo.

- Ele está bem, -Após isso me alívio.-Mas ainda ocorreu alguns problemas, o paciente cortou o intestino, precisa ficar em observação. Podem fazer isto? -O Doutor era frio e calmo, como se ele falasse normalmente sobre uma pessoa que sofreu um atentado. -Vocês têm a opção de deixa-lo aqui até melhorar, ou, cuidarem dele vocês mesmas.

Senhora Jones decide ter uma conversa a sós comigo, para decidir quem iria cuidar de Clóvis.

- Você Senhora Jones. A senhora consegue fazer isso, vai você!-Sussurro.

- Não minha querida, eu já não tenho condições de cuidar de alguém, muito menos de um adulto. Você tem que ir! -Senhora Jones me pede o único favor mais difícil de se fazer. -E também, não podemos deixa-lo aqui, ele precisaria de ajuda. Vai...Faça isso por nós Beth. -Sra.Jones me acaricia, tentando ser doce.

Eu penso por cinco segundos como seria se eu cuidasse de Clóvis, e com certeza seria horrível, mas não poderia recusar, afinal de tudo Sra.Jones teria razão, ela já estava muito velhinha para isso.

- Está bem, eu faço isso. -Falo muito desanimada.-Doutor?-Chamo o senhor que mexia nos papéis à sua mão.

- Já decidiram? -Ele fala revirando o seu relógio.

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