🐺 | Query? Prescription!

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Oie, a sumida voltou
O cap tá pequeno pq vai haver outra att em poucos dias e enfim, daqui umas semanas darei OD por terminada, palmas pra mim kkkkkkk
Ô fanfic que deu trabalho ein

Perdoa o capítulo desgraçado e deixa um fav e um comentário como prêmio de consolo para esta autora que pelo menos tentou

Beijos

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Taehyung rangeu os dentes, prendendo o maxilar enquanto raspava os dedos sobre o braço da cadeira preta. O baque repetitivo das unhas postiças contra a madeira polida da grande mesa de escritório ecoava pelo cômodo em um loop infinito e Taehyung não podia dizer que aquilo não o estava irritando porque estava e muito. O corpo grande e rígido sobre a cadeira, completamente tenso enquanto piscava repetidamente e desconfortavelmente os olhos que doíam muito mas não tanto quanto os tímpanos que pareciam pulsar.

— Poderia parar com isso, por favor? — pediu suplicante mesmo que seu tom passasse uma conotação rude e debochada. A mulher trajada em um jaleco branco, dirigiu-lhe um rápido olhar sobre os olhos redondos e desviou as orbes verdes para tela de seu computador, a mão lentamente foi retirada de cima da mesa para auxiliar a outra naquele espancamento que o Kim chamava de "escrever seu diagnóstico". Ao seu lado, sua avó rapidamente lançou-lhe um olhar e com a mão apertou o ombro do neto pedindo-o para que mantivesse a calma.

Sabia muito bem como seu querido neto odiava ser tratado como um doente, como uma irregularidade no sistema, uma anomalia aos olhos da sociedade.

— Peço desculpas por meu nego. — pediu e Taehyung olhou para ela, franzindo o cenho e abrindo a boca para corrigi-la afinal nada dissera de mal educado, ofensivo ou imprudente. — Ele está estressado. Não é um grande fã de consultas. — implementou e o Kim segurou a vontade de revirar os olhos quando a médica soltou um risinho estranho e olhou para este com os olhos verdes brilhantes e os lábios rubros esticados em um sorriso sugestivo.

— Entendo. — respondeu, regressando rapidamente à sua entediante atividade. — Já fez este procedimento várias vezes mas, apenas para rever, farei algumas perguntas e o menino responderá a estas com o máximo de sinceridade, sem esconder nada.

— Certo.

— Kim Taehyung, recém completados dezoito anos, saudável. — leu a sua ficha, franzindo o cenho quando chegou no histórico dele, como sempre fazia. — Bom, quando foi a última vez que perdeu o controle?

— Eu não perdi o controle. — respondeu apático e a médica suspirou.

— Certo. — disse, abandonando o computador para encarar o garoto nos olhos. — Eu entendo que não seja fã destas consultas, destes procedimentos, inclusive, compreendo completamente a sua revolta. Entendo-a, de verdade, mas como médica responsável por você, eu tenho que entender o que aconteceu, o que se passa com você para ajudá-lo. Entenda meu lado, Kim Taehyung e, por favor, coopere comigo. Entende? Agora, diga-me quando foi a última vez que perdeu a total posse de sua consciência e deixou seu lobo tomar a dianteira.

— Eu não perdi o controle. — reforçou novamente, franzindo o cenho e desviando o olhar das orbes furtivas da doutora. — Pelo menos, eu acho que não.

— Não estou entendendo. Poderia explicar-se?

— Importaria-se de ouvir uma história? — questionou. — Acho que ajudaria melhor na compreensão da situação.

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