Capítulo 12

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Meu coração dispara acelerado, todos os músculos do meu corpo ficam imperativos quando paro em em frente ao banco

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Meu coração dispara acelerado, todos os músculos do meu corpo ficam imperativos quando paro em em frente ao banco. Estou avisando a mim mesma o quanto é errado usar o dinheiro da viagem da turma para segurar a minha vaga na faculdade, mas também tento me convencer de que é apenas um empréstimo temporário. Os membros do grupo de jornalismo confiaram em mim para guardar o dinheiro da viagem, eles confiaram na minha ética de aspirante a jornalista, e eu vou usar um pouco do dinheiro para segurar a minha vaga até conseguir repor o dinheiro com a ajuda dos meus pais.

Eu sei o quanto isso é errado, mas por enquanto é a única solução e ainda posso resolver tudo com os meus pais.
Meu corpo treme ao entrar em contato com o ar-condicionado do banco, porém sei que o frio na espinha é por esta fazendo algo errado, que também se trata de um ato é ilegal. Pego uma senha e me sento com as outras pessoas. Minha perna não para de balançar por conta da minha ansiedade.

Não consegui falar com os meus pais antes de sair de casa, eles já estão no supermercado e não posso passar lá agora já que vou ter aula daqui a pouco.
Após alguns minutos o meu número é chamado, me dirijo até o caixa e faço o procedimento de depositar o dinheiro, mesmo com o pensamento repetitivo na minha mente avisando o quanto estou ferrada.

— Tenha um bom dia! — diz a atendente ao me retirar do caixa.

Minhas passadas para fora do banco estão mais pesadas. O peso da consciência está descendo para as minhas pernas, mesmo assim sigo o caminho para escola e mando e-mail para o senhor Russel avisando que já depositei o dinheiro na conta da faculdade. Preciso apenas evitar o pessoal do clube até amanhã de manhã para conseguir o dinheiro do “empréstimo” com os meus pais. Tenho certeza de que eles não vão me negar.

Entro no escola e caminho em direção ao meu armário, avistando Casey encostada no mesmo. Ela tem os cabelos negros soltos e uma expressão de “poucos amigos” escondido atrás dos óculos escuros e gloss.

— Bom dia, Casey. — Digo ao tentar parecer normal.

— Bom dia, Brooke, estou bem surpresa de lembrar o meu nome.

— Do que está falando? — Pergunto sem paciência.

— Sobre você está agindo muito estranha ultimamente, não tem respondido as minhas mensagens mais, simplesmente sumiu da festa do seu clube e ontem eu te vi andando com a Holly. — Casey fala rápido e visivelmente irritada. — Desde quando você e Holly são amigas?

— Está com ciúmes? — Abro o meu armário e pego alguns livros.

— Essa não é questão. — Ela cruza os braços. — Vocês pareciam ser melhores amigas ontem.

Meu estômago se revira ao me lembrar da minha conversa com Holly ontem.

— Nós não somos amigas, ela só tava tentando ganhar uma nota extra ao pedir minha ajuda em matemática. — Respondo ao perceber que Casey não para de olhar para ruiva.

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