Capítulo 1: Bruxas são Anti-Higiênicas. POV - Dean Winchester

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Declaração de propriedade: Nenhum aspecto ou personagem dos universos de Sobrenatural, Harry Potter e ou As Crônicas de Gelo e Fogo (Game of Thrones), me pertencem. Não tenho a intenção de ganhar nenhum vintém com essa história, apenas me divertir com os personagens que Eric Kripke, J.K Rowling e George R. R. Martin, me obrigaram a amar! Se você quer ler ou ver algo realmente bom, eu indico fortemente esses três ai de cima. 

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- Essa não parece ser uma casa onde tenha ocorrido um crime sobrenatural – assegurou Dean para Sam, sentado ao seu lado no carro. Os irmãos Winchester estacionaram seu Chevy Impala 67 em frente à casa da Senhora e do Sr. Mitchell, em uma pacata rua da cidade de Wichita - EUA, por mais de duas horas, e observavam o cenário onde supostamente um casal de meia idade havia morrido de causas naturais há dois dias.

- Tudo é muito estranho – concordou Sam, desviando sua atenção da casa muito bem cuidada e aparentemente intacta, para olhar novamente para o conteúdo de uma pasta em seu colo, cheia de recortes de jornais e cópias de páginas de livros – Quer dizer, de acordo com o relatório do legista, os dois morreram na mesma hora, mas não há vestígio de qualquer coisa que possa tê-los matado, o que forçou o legista a concluir que os dois morreram de causas naturais. Mas quais são as chances de duas pessoas caírem mortas ao mesmo tempo no mesmo lugar, e isso não ser sobrenatural?

- E não há vestígio algum nos corpos? Sei lá, veneno, queimaduras, feridas estranhas, símbolos, tatuagens malucas? Qualquer coisa? – Questionou Dean com um suspiro, ele estava cansado, e neste momento só consiga pensar em comida.

- Não. Estão imaculados – reafirmou Sam frustrado, fechando a pasta a sua frente. – A casa estava completamente trancada, com alarme ligado e tudo, e as câmeras de segurança da rua, também não pegaram nada.

- Pode ser um demônio, ou uma Bruxa – disse Dean, com uma expressão de nojo. Ele realmente odiava, odiava Bruxas, sempre deixando seus fluidos corporais por toda a parte, totalmente anti-higiênicas - Mas só tem um jeito de saber, encontrando resquícios de enxofre que indicariam demônios ou um saquinho de bruxa, considerando que eles foram encontrados mortos em casa, tem que haver algum vestígio lá dentro – Dean saiu do carro seguido por Sam rumo à porta dos fundos da propriedade dos Mitchell.

Os dois irmãos estavam esperando o cair da noite para entrar na casa e agora que os últimos raios de sol já tinham se ido, a escuridão se tornava um bom manto de invisibilidade para a invasão; não foi difícil arrombar a porta, os alarmes de segurança foram desativados por Sam, e logo os dois estavam vasculhando o lugar; Sam no andar de cima e Dean no andar de baixo.

A casa era uma típica residência americana, não havia nada a vista que indicasse qualquer vestígio de Bruxa ou Demônio. Dean tomou o cuidado de abrir cada armário e olhar atrás de todos os móveis em cada cômodo, o casal era tão normal que chegava a ser chato, talvez até normal de mais para existirem de verdade, mas não havia saco de bruxa em nenhum lugar.

Porém, uma coisa que estava inquietando Dean desde o momento que ele entrou no imóvel, era a sensação de estar sendo observado, até mais que isso, era um sentimento de ansiedade, como quando, de repente, você se vê diante de uma criatura e ela tem alguns instantes de vantagem sobre você e todos os seus instintos gritam para que você corra; o coração dele estava disparado, mas ele não sabia explicar o porquê, depois de anos de caça, esse sentimento não costumava ser comum, porém essa casa estava intocada, sem leitura de EMF, enxofre ou qualquer coisa sobrenatural; no entanto, no entanto...

Enquanto fazia uma segunda ronda, seus olhos caíram sobre uma revista intitulada "O Pasquim", deixada ao acaso sobre o sofá, era a única coisa realmente fora do lugar na casa; ficou intrigado e se pegou observando a capa com mais cuidado, nela havia a foto de uma garota com cabelos castanhos escuros encaracolados e revoltos, que emolduravam um rosto bonito e angelical, e grandes olhos castanhos expressivos, que o encaravam em desafio, em baixo da foto a manchete dizia "Indesejável número 1", sem qualquer motivo aparente, ele se pegou olhando a foto por um longo momento.

UM POUCO DE CAOSOnde histórias criam vida. Descubra agora