AZAR NA SORTE | namjin

03 • VOCÊ TEM UMA MISSÃO

꧁𝑨𝒛𝒂𝒓 𝒏𝒂 𝑺𝒐𝒓𝒕𝒆꧂

[Capítulo narrado em 3ª pessoa]

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   Ao sair da casa, ele respirou fundo e fechou seus olhos com força para segurar as lágrimas.

   Seguiu em frente, sentindo uma pontada pela aérea do seu nariz.

   Então é assim que ele se sentia quando estava prestes a chorar? — Pensou consigo enquanto caminhava, aparentemente, sem rumo.

   Ele estava se sentindo perdido. Não sabia o que estava acontecendo, nem o porquê de tudo isso. Mesmo assim, continuou seguindo, caminhando rapidamente, sentindo seu peito subir e descer a cada passo dado.

   Poder respirar é algo tão... mágico.

   Mas ele precisava se focar agora. Está havendo algum erro, isso não pode ser sério. Talvez um sonho.

   Continuou andando, e andando, desta vez, em direção à casa dele.

   Já haviam se passado alguns minutos, quando de repente sentiu aquele corpo ficar estranho. Foi como se estivesse perdendo as forças.
  
   Ele não sabia mais como era existir em carne e osso, então ponderou que havia passado dos limites, se esforçando dessa maneira depois de literalmente renascer.

   A cada passo dado, a sensação o deixa mais e mais pesado. Não pôde aguentar, então se sentou no banco de um ponto de ônibus aleatório que havia próximo dali.

   Entretanto, assim que se acomodou para poder recuperar o fôlego, sua vista se escureceu e ele perdeu todas forças de vez.

   Sua consciência havia se perdido naquele momento. Até que...

   — Jin. — Ele escuta o chamar.

   Não sabe como descrever aquela voz.

   Repentinamente, sua visão voltou. Ele estava em um lugar imenso, e todo branco. Não havia chão, ou teto. Era apenas um espaço.

   Checou rapidamente, batendo suas mãos por seu corpo, e concluiu que realmente estava vivo.

   — Jin. — Ele escuta novamente, dessa vez se assustando.

   — Quem é?! — Responde o chamado com outra pergunta, sem esconder seu medo. Ele estava apavorado.

   — Sou eu Jin, o Senhor, seu Deus. — A "voz" anuncia.

   — Senhor? O que está havendo...?

   Ele começa a olhar para todos os lados, vendo sempre a mesma coisa. O nada.

   — Você está desconfortável, não é?

   Ele concordou com a cabeça, incerto.

   Quase que instantaneamente, seus pés sentiram algo tocá-los embaixo. Olhou para baixo e viu que ao seu toque, tudo se tornou rosa, criando finalmente um chão sólido. Se sentou por fim.