O Que Foi?

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- Esses são Hoseok e Namjoon - disse Seokjin, me apresentando mais dois amigos da Irene.

Quando pensei em ajuda, não imaginei que fossem apenas dois.

- Eles valem por dez, são podres de ricos - sussurrou ele, dando risadas abafadas.

Então ela tinha uma classificação boa de amigos.

- Preciso comprar umas coisa mas, não sei tanto assim sobre ela - suspirei.

- Não tem ninguém que conheça aquela garota mais que eu - disse Hoseok, rindo. - Somos amigos de infância. Então, nada de muito rosa na festa.

Por que a maioria das pessoas tem problema com essa cor?

- Tem que ter mais comida do que bebida - acrescentou Namjoon.

Eu também concordava com isso já que passaria a festa inteira enchendo a barriga.

- Onde podemos fazer a festa? - perguntou Hoseok.

- Na minha casa - respondeu Seokjin, muito prestativo por sinal.

Eu queria fazer uma festa legal para a pessoa que foi bastante presente na minha vida nesses últimos dias. Achei que sabia o verdadeiro significado da amizade, mas, estou aprendendo somente agora.

Seulgi nunca prestou para nada. Julgava as minhas roupas e o meu cabelo. No início, parecia um conto de fadas sobre amigas perfeitas. Só que, ela ficou tão estranha depois. Talvez eu não tenha cultivado a nossa amizade direito. Talvez eu tenha feito as coisas certas e nada saía como esperado por causa dela mesma.

Enfim, agora posso até respirar melhor com pessoas que realmente quero companhia.

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Eu estava novamente em frente ao cemitério querendo passar. Queria ser forte o suficiente para isso. Deve ser esse o problema de ver tanto Taehyung por aí, a incapacidade de dizer adeus me impede de bloquea-lo da minha vida.

Até quando aquilo continuaria?

- No seu tempo, Joy - disse Irene, me surpreendendo.

Eu não gosto que ninguém me veja assim. E nem aqui no cemitério feito uma estátua. Vão achar que quero um dos cadáveres para roubar. Se bem que eu poderia fazer isso e ainda personalizar o crânio. Um rosa choque daria algum impacto descolado?

- O que está fazendo aqui? - perguntei, pois não era possível que todos já sabiam das minhas fugas com os mortos.

- Passei em frente e te enxerguei de longe. Não queria voltar para trás já que cemitério nunca foi a minha praia, mas precisava vê-la.

- Para certificar que eu não faria alguma besteira? - ri.

- Que besteira? Dançar sobre as covas? - perguntou Irene, aparentemente querendo rir mas estava séria.

Ela tinha esse poder de controlar a diversão com seriedade, o que era estranho às vezes já que eu não sabia se deveria rir ou ficar séria. Mas a minha amiga estava certa, dançar sobre as covas não era tão preocupante assim.

- Estou indo no Jacob, quer ir também? - perguntou ela. - Fiquei sabendo que vocês dois jantaram sozinhos.

- Ok, eu vou com você. Mas sobre a sua curiosidade, o jantar não foi nada demais. Ficamos apenas conversando.

- Sei.

Agora estou tendo que correr para acompanhar as suas longas pernas rápidas, as quais eu queria muito ter.

- Você gosta dele, não é? - não gosto de fazer rodopios.

Irene parou tão bruscamente que o meu rosto bateu nas suas costas e o batom vermelho que eu havia acabado de passar, parou em formato de boca na blusa branca dela.

- Ei! - faço uma careta pela dor causada no meu nariz.

- Olha aqui, fica tranquila em relação aos meus sentimentos. Eu não me importo mais com o Jacob - disse, sem pensar o porquê da minha boca estar suja e ligar isso com a sua blusa branca.

Não, essa não era uma maneira de expressar tranquilidade. O que foi que ele fez para você, Irene?




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Voltei com tudo que a semana de provas terminou.
Não reparem nos erros.
Beijos.

The RoseOnde histórias criam vida. Descubra agora