Prólogo

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NATASHA

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NATASHA

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— Por que estuda tanto? — olho para Elias, meu ex-namorado, que senta na cadeira a minha frente.

— Para ter uma formação e um emprego? — inclino a cabeça para o lado. — Eu acho que estudantes fazem isso.

— Engraçadinha. — seu riso me irrita. — Mas eu acho uma loucura, não precisa estudar muito para ser arquiteta, é só decoração, nada mais que isso.

Eu respiro fundo, fecho meus cadernos.

— Oi, ex-namorado, como vai?

— Tasha, eu me preocupo, você não tem vida social.

— Eu não estou reclamando, então, não precisa se preocupar, ainda mais que somos ex-namroados.

— Tasha, porque trabalha tanto? Eu sei, não quer traficar como sua família, mas...

Levanto da cadeira, sem dizer mais nada com Elias.

— Desculpe por falar isso da sua família. — ele vem correndo atrás de mim. — Saiu sem querer. — Tasha, eu só quero que entenda, eu me preocupo. — agarra meu braço e me dá um puxão, é tão forte que me faz derrubar os cadernos.

— Qual a merda do seu problema? — eu grito. — Sério, para de me seguir!

Os outros alunos param, olham para a cena.

Mais uma ceninha ridícula para meu currículo. Mais conteúdo para fofocas com meu nome.

Abaixo-me para pegar os cadernos, e quando olho para Elias, vejo aquele olhar que todo dia eu me questiono se devo ou não falar com meus seguranças, ou melhor, aprovar a ''lição'' que eles estão loucos para dar no meu ex.

— Tasha, você é incrível, é linda e gostosa, mas eu digo a verdade, você é chata com essa coisa de estudo. — reviro os olhos para ele. — É sério, desse jeito ninguém vai te querer.

— Meu amorzinho. — aproximo-me dele e seguro seu queixo. — Mas é você quem me quer, e eu te desprezo. Sua continha está errada, meu querido.

Ele ri, como se fosse uma piada.

Eu odeio seu riso!

— Porque eu te amo, Tasha, o amor é cego.

— Enfie o amor no seu maldito rabo, Elias! — aperto seu rosto. — E se ficar falando por aí sobre quem é a minha família, eu aprovo o que meus seguranças querem fazer com você. — sussurro, só para ele escutar. — E eu não me importo se seu pai é um laranja do Distrito, porque meu pai também não se importará com isso. Entende?

— Quando parou de ser uma idiota e virou...

— Quando você me humilhou na frente de todos. Quando eu me arrumei para sair com você e você riu, me chamando de palhaça e dizendo que eu estava parecendo uma vagabunda de saia curta e batom vermelho. Ali eu acordei, Elias. Mas se me estressar, já era.

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