Cap. 3

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  Vez que saímos daquele parque e entramos nesse carro, ficamos cerca de duas horas e meia dentro desse carro sem resposta alguma, eu tentava convencer a Estéfania a me dizer algo a mais sobre o assunto, mas ela era osso duro de roer.

  Chegamos em um prédio de 5 andares, o andar em que entramos era bonito, mesmo parecendo um lugar meio obscuro pra se morar, as paredes eram de um verde meio escuro, os sofás eram da cor preto, tinha dois quadros pendurados na parede, que era meio estranho porque um tinha a imagem de um cemitério com uma zumbi vestida de branco, como um vestido de noiva, e o outro quadro tinha imagens de flores pretas.

- Você terá que passar a noite aqui por sua segurança, o que quer comer?
- Não quero nada, tô sem fome.
- Fala sério, eu sei um pouco da sua vida, e a sim, sei que você não come a tarde por causa do trabalho, e vez que você chegou em sua casa você não comeu, vai, fala aí, o que você quer comer que eu faço.
- Como você acha que eu vou querer comer algo com tudo isso, eu tô tentando compreender tudo, mas não consigo, me fala por favor.
- Aí, aí, ok, o teu irmão entrou em uma roubada e agora ele meio que não consegue sair.
- Que tipo de roubada?
- Ele se meteu com uns traficantes, eles fazem tudo o que querem, roubam, contrabandeiam, sequestram e até matam pra conseguirem o que querem, e aquele chip que ele te deu, eu acho que contém algo que pode prejudicar eles, mas eu não tenho certeza de nada, eu apenas acho isso.
- Beleza, tô conseguindo entender por enquanto, mas, o que você tem a ver com isso tudo, da onde você conhece o meu irmão?
- O teu irmão namorou a minha irmã um tempo atrás, mas aí ele se envolveu com eles. Eu não sei o que aconteceu, mas eles mataram a minha irmã, e eu... quero justiça, qualquer coisa que... não sei, mas que faça eles se arrependerem do que eles fizeram, a minha irmã não tinha nada a ver com os problemas ou erros deles, o teu irmão vez isso e quem pagou foi a minha irmã.

  Estéfania enquanto falava, olhava para baixo e apertava suas mãos umas nas outras, seus olhos se enchiam de lágrimas e escorriam pelo o seu rosto.

- Eu... bom, eu sinto muito, me desculpa por te encurralar tanto a sim.
- Não tem problema, você precisava saber, mas tem algo a mais pra dizer, o teu irmão disse que se ele não aparecer até amanhã de manhã, é pra gente sair daqui e ir a rodoviária, mas se isso acontecer, eu quero só falar sobre isso amanhã, ok. Mas fala aí, o que você quer comer, eu garanto que sou uma ótima cozinheira, já trabalhei em restaurante.
- Você me convenceu, tem uma comida que eu gosto muito de comer, é simples, mas me deixa satisfeito.
- Fala aí.
- Lasanha.

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