Cap. 10

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Nasci em uma família pobre, mas até onde eu sei, a minha família poderia ter uma vida boa, morando em uma casa onde saberíamos que o teto não iria cair sobre as nossas cabeças. Mas meu pai, conhecido como cão, nunca foi capaz de ir atrás de emprego, ele nunca deu a mínima pra isso. Deram esse apelido a ele pois ele sempre arranjava confusões em todos os lugares que ele iria, principalmente em jogos. Jogava até não poder mais.

Mas os jogos não eram as únicas coisas. Mamãe sempre pedia a ele pra mudar de vida, por ela e por mim, mas ele sempre dava risada e dizia que isso nunca iria acontecer. Mamãe um dia até falou em separação, mas quando o cão ouviu essa palavra, agrediu ela em minha frente, no tempo eu estava com cinco anos, eu era pequena mas aquilo me traumatizou, aquela cena eu nunca mais consegui esquecer, minha mãe gritava pedindo pra ele parar mas ele não parava, ele puxava os cabelos da minha mãe com uma mão e com a outra ele dava os socos em seu rosto.

Ele só parou quando a minha mãe desmaiou. Mesmo ela lá jogada no chão, com aquele sangue vermelho escorrendo em todo o seu rosto, ele dava uns chutes em seu corpo com tanta força, com tanto ódio, que eu nunca tinha visto nada parecido em todo a minha vida.

Até que ele parou e resolveu sair, mas antes disso, ele olhou pra mim e disse que quando a ela acordasse, era pra falar pra ela que não era pra ela sair de casa, porque se não ela iria se arrepender.

Eu fiquei lá, tremendo, sem saber oque fazer pra minha mãe.

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