Capítulo 3 - O demônio da Tailândia!

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KANG SEULGI


Antes de empurrar a porta para entrar na quadra, eu já podia ouvir os gritos daquela temida Professora de Educação Física.


"Delicada como um coice de cavalo..."


— Atenção, bundas moles! Por serem tão lerdos e chegarem cinco minutos atrasados para a minha aula, todos os alunos dessa turma darão vinte voltas na quadra! Portanto, andem logo com isso, pois vocês têm exatamente vinte minutos para concluir tudo! — a mulher raivosa advertiu, soprando o apito furiosamente.


E de maneira lógica, ninguém ousou contrariar a Treinadora de Educação Física, a temida e respeitada Lalisa Manoban.

Os outros alunos a apelidaram de "o demônio da Tailândia" por a mulher ser, obviamente, de origem Tailandesa, e também parecer um quando ela se encontra irritada, o que não era difícil deixá-la.

Eu comecei a correr com os outros alunos, que mais pareciam zumbis, do que estudantes participando de uma simples aula de Educação Física.


— Se continuarem nesse ritmo, então vocês terão que pagar cem flexões! — Lisa gritou dos primeiros degraus da arquibancada, com os braços cruzados, observando atentamente os nossos movimentos.


Só bastou essa frase para todos começarem a correr mais do que o Usain Bolt.


— Credo! A Sra. Manoban consegue ser tão rude quanto um General do Exército! — Joy disse em pausas, correndo ao meu lado, já quase sem fôlego.


— E o que ela tem de rude, também possui de gostosa! — Wendy riu do seu próprio comentário, respirando pesado.


— Verdade! Eu me pergunto se ela tem alguém... Será que existe um ser iluminado e corajoso o suficiente para aguentar a Manoban todos os dias? — Sana falava pausadamente, por conta de tanto correr.


— Mas, quem sabe, tem gente que gosta disso... — limpei a minha testa com o dorso da mão, tentando correr o melhor que eu podia.


— Na cama, ter alguém assim tão autoritária, pode ser até que agradável... — a Park riu sapeca, abanando-se em euforia.


— E, depois, eu que sou a safada! — Sana se defendeu rindo, enquanto empurrava a mais alta pelos ombros.


— Ainda estou viva, não é mesmo?! E eu jamais esconderia de vocês que já experimentei várias coisas entre quatro paredes — Joy piscou para a Japonesa, sorrindo presunçosamente.


Ui, olha ela! Toda experiente... — eu precisei entrar na brincadeira, me divertindo com a forma que a Park fingia dar tapas imaginários no traseiro de alguém.


Contudo, eu logo pude perceber que a Son estava quieta demais para o meu gosto.

Então, passei a olhar para trás, rindo com a cena que eu presenciei diante dos meus olhos.

Bad Girls Love It Too ‒ Seulrene [REEDITANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora