Capítulo 36 (Penúltimo Capítulo) - Problemas No Paraíso

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POV's Seulgi


O inverno é a melhor estação de todas! E sabe o que é melhor ainda, além passar o dia enrolada na coberta e se entupir de besteiras, principalmente chocolate quente, e ver filmes até não aguentar mais? É fazer tudo isso junto com sua namorada.


— Não, Seulgi! Para!

Irene ria, tentando desvencilhar-se do meu ataque de cócegas.


— Poxa, Baechu! É o último pedaço de bolo de chocolate! Me dá, por favor!

Eu fazia beicinho, enquanto pulava em cima da garota de óculos.


— Você já comeu mais da metade sozinha!

Ela reclamava, tentando enfiar a colher na boca, mas eu a impedia, puxando seu braço.


— Pelo menos divide comigo, amor.

Bufei irritada, doida para comer a última colherada do bolo que ela preparou mais cedo.


Estamos finalmente de férias, depois de tanto sofrimento por passar meses estudando, podemos descansar em paz. É claro que no dia da prova fiquei uma pilha de nervos, afinal, é meu futuro que estava em jogo. Porém, uma Irene tranquila conseguiu me acalmar num instante. E bastaram um simples beijo e um desejo de boa sorte com o sorriso mais lindo mundo.

Ela encontra-se serena porque só está aguardando à chamada para a Universidade, após ganhar o concurso, automaticamente ela garantiu sua vaga lá dentro. O que restou foi Irene concluir o Ensino Médio, e claro, tenho certeza que a baixinha tirou de letra.


No meu caso, e das meninas, estamos aguardando cartas que irão dizer se fomos aceitas, ou não, nas Universidades. Eles avaliam todo o histórico escolar, principalmente, a nota do aluno na última prova. Mandei para três faculdades, entre elas a que Irene estará, já que o campus é dividido em dois prédios, um setor de Ciências e outro de Artes.


Por divagar tanto, igual sempre faço, quase perdi a oportunidade de comer o bolo. Quando vi, Irene já levava a colher à boca. Sem pensar, igual também sempre faço, lanço-me em cima dela, derrubando a garota sob o colchão.


— Kang Seulgi!!

Ela exclama a princípio, brava, mas logo começamos a rir.


— Droga! Nenhuma das duas vai comer, afinal.

Saio de cima dela, observando que o doce esbarrou na manga do meu moletom.


Irene deposita a colher no prato, em segurança, evitando assim outro provável acidente. Ela pesca um dos lenços da caixa em cima da cômoda, ao lado da cama.


— Isso que dá tanto desespero!

Irene limpava o tecido ao esfregar um lenço, seu sorriso brincalhão permanecia no rosto.


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Bad Girls Love It Too ‒ Seulrene [REEDITANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora