Capítulo 30

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No capítulo anterior...

Leon: você tem provas de que fui eu, pelo que eu sei você não tem, e aliás já acharam quem te roubou,então não vem querer mim acusar.

Matheus: deixa de ser fingido cara. --falei sem paciência.: eu sei que você quer alguma coisa, fala o seu preço.

Leon: que bom que você sabe.--falou sorrindo.: quero que seja aquilo que eu sempre sonhei.

Matheus: é o que séria.

Fique agora com o capítulo de hoje.
Matheus.

Leon: meu marido, quero que se case comigo.

Eu: você é muito engraçado, fez curso para palhaço na Rússia.--falei sorrindo.

Leon: não brinque comigo, você não sabe do que sou capaz.--disse firme.

Eu: pago pra ver.--falei sério.: escute bem, eu nunca irei mim casar com você, nunca.--falei virando as costas.

Leon: o único modo de você ter seus bens de volta é se casando comigo.--falou alto.: ah e mande seu querido papaizinho Pedro, ter cuidado ao atravessar a rua.

Saí daquela mansão, indo em direção ao meu carro, entrando no mesmo segui em direção a minha casa.
  Entrei em casa e todos estavam com cara de paisagens.

Eu: o que houve.--perguntei estranhando aquelas caras.

André: o Erick, ele morreu.--falou mim abraçando.

Eu: Erick não é aquele cara que desmascarou o Leon na festa do Nick.

Cris: esse mesmo, Thomas está lá no local do acidente, segundo os peritos, não foi um acidente e sim alguém quis se livrar do Erick.--falou com os olhos marejados.

Na minha cabeça só vinha o nome da possível pessoa capaz de ter feito isso.
Leon Carter!.

André: você também acha que foi ele, não é.--falou como se pode-se ler meus pensamentos.

Eu: sim.--falei olhando em seu olhos.

Decidir ir até o local do acidente, chegando lá encontro Thomas, junto do inspetor Augusto.

Eu: Thomas como está as investigações.

Thomas: segundo os peritos, ele foi morto por um tiro, não temos suspeitas de quem tenha cometido esse crime.

Ficamos conversando por mais um tempo. Quando estávamos prestes a sair do local, encontro algo brilhando no chão.
Vi o objeto e percebi que era uma corrente de ouro.

Eu: delegado.--chamei o Thomas sem tirar os olhos do objeto.

Thomas: aconteceu algo Matheus. --falou se aproximando.

Eu: isso.--mostrei o objeto, o mesmo falou para não tocar, para não ficar com minha impressão digital.

Thomas pegou o objeto usando a chave do seu carro, e sem dúvidas era uma corrente de ouro.

Thomas: isso só pode ser do assassino.--falou olhando o objeto.

Seguimos para delegacia e lá contei minha desconfiança sobre o Leon.

Thomas: eu também desconfio dele, mas enquanto não tivemos prova, não poderemos fazer nada, mas irei intima-ló a presta depoimento.

Thomas.

Fiquei conversando por um tempo com o Matheus, assim que ele se foi, resolvi ir junto do inspetor Augusto, a casa do Leon.

***
Augusto: que casona esse cara tem, pelo visto deve ser bastante poderoso.
Eu: sim, pode ser difícil colocá-lo atrás das grades, mas não será impossível.

Descemos do carro e fomos em direção a enorme mansão.
  Bati duas vezes e uma empregada atendeu a porta.

Leon: delegado Thomas, ao que devo a honra de sua ilustre visita.--falou com um sorriso falso.

Eu: vim te trazer essa intimação.--falei entregando o papel.

Leon: intimação.--falou surpreso.

Eu: sim, você está sendo intimado a presta depoimento sobre a morte de Erick Glinsk.

Leon: Erick morreu, meu Deus.--se fez de surpreso.: mas como foi isso.

Eu: assassinato.--falei simples.

Leon: Erick era meu melhor amigo, quem poderia ter feito essa atrocidade.

Eu: é isso que eu irei descobrir, o senhor tem até amanhã para comparecer a delegacia, boa tarde e passar bem.

Mim retirei daquela casa e voltei para delegacia.

Estava organizando algumas coisas, quando o Leon aparece com o seu advogado.

Eu: que bom que decidiu colaborar.

Leon: irei ajudar como puder, quero descobrir quem matou meu amigo.--falou calmo, olhando para suas unhas como não quer nada.

Eu: onde o senhor estava na noite de ontem, exatamente as vinte três horas e cinquenta minutos.

Leon: hora, estava em casa, não tinha motivos para matar o Erick.

Eu: será mesmo, horas antes do assassinato o Erick te desmascarou na frente de todos, o senhor pareceu estar com muita raiva naquele momento.

Leon: realmente estava com raiva, mas não ao ponto de matar o Erick, eu nunca nem matei uma mosca.

Eu: e enquanto a isso.--falei mostrando a corrente.

Leon: mas isso não é meu, mas eu sei de quem é.--falou firme.

Eu: e de quem séria.

Leon: de Sabrina Blanco, ela era amante de Erick e no momento não estavam tão bem, parece que o Erick a traiu.

Eu: será mesmo, ou o senhor está tentando jogar a culpa para essa moça, a propósito ela trabalha para o senhor.

Leon: o senhor está insinuando que foi eu que matei o Erick, isso está indo longe de mais.--falou exaltado.

Eu: peço que controle seu cliente.--falei olhando pro advogado que até agora não falou nada.

Advogado: calma senhor Leon, e senhor delegado o senhor está aqui para ouvir os depoimentos e não insinuar nada.

Leon: eu já falei e volto a falar, na hora do crime eu estava em casa, pode procurar Fernando Monte, ele é meu advogado financeiro e estava comigo.

Libere os dois.

Augusto: e agora doutor.

Eu: vamos atrás desse tal de Fernando Monte, não acreditei muito no Leon.

Um amor (livro 2)-André e Matheus.Onde histórias criam vida. Descubra agora