Este Muro Que Nos Separa

■ Capitulo 1 □

Era de manhã, estava sentada na beirada da cama, olhando o nascer do Sol, com um bela vista da janela.

Hoje será um dia muito difícil e atarefado, terei que ir até Guiana, um país que faz fronteira com o nosso, para firmar um acordo de terras, e isso certamente levaria horas para acabar, sem contar que Jon, o príncipe guiano, é simplesmente insuportável.

Tomo coragem, respiro profundamente, e então me levanto da cama e vou até o banheiro tirar a máscara de argila verde do rosto, mamãe me obrigada a usar essa coisa ridícula.

Depois de limpa e higienizada, saio do banheiro e vou até a almofada de Tikki que fica em cima do divã perto das enormes janelas, e acordo a pequena Kwami, que boceja suavemente.

- Bom dia, Mari. - Fala coçando seus lindos olhinhos e então me olha com um sorriso singelo no rostinho. - Como está?

- Estou bem Tikki, com vontade de desistir desse dia, mas bem. - Sorrio e faço carinho embaixo de sua cabeça. - Vamos? - A baixinha assente, então a pego em minha mão e a coloco num bolsinho que tem na parte frontal de minha camisa do pijama - Estão nos esperando para o café, eu aproveito e pego algo para ti. - Falo e então a mesma deita confortavelmente no bolso e relaxa.

Desço as escadas na mesma rapidez que um lobo vai até sua presa. Paro rapidamente em frente a porta do salão de refeições ao perceber que havia convidados desconhecidos, faço uma leve reverência e sento delicadamente em meu acento perto de meu pai, ao seu lado esquerdo.

Minha mãe me encara seriamente pela maneira que entrei na sala, peço desculpas com o olhar, e a mesma desvia os olhos para meu pai assim que ele passa a falar.

-Marinette, quero que conheça o príncipe Phill, do Reino de Kora. - Engulo um pouco do suco e então olho para o rapaz com cabelos castanhos e uma coroa em sua cabeça. - Ele é um menino muito jovem, belo e muitíssimo inteligente, e vendo essas qualidades do mesmo, nós e seus país - E então olho para a senhora de cabelos loiros e para um senhor de cabelos castanhos, ambos com as coroas de Kora em suas cabeças - decidimos que vocês irão se casar no fim do inverno que se aproxima. - E então arregalo os olhos e entro em estado de choque.

Eu tenho apenas vinte anos, não posso me casar, nem a idade adulta eu atingi ainda, e meu pai está empurrando um homem, que aparentemente é mais velho que eu, para que nos casassemos.

Olho rapidamente para meu pai, não acreditando em nada que o mesmo diz.

- Mas papai, eu não o amo! Você sabe que eu quero casar por amor, nós combinamos isto! - Olho para o mesmo com os olhos lacrimejando, ele me olha de volta com o olhar mais frio que já vi em toda a minha existência.

- Sim, porém Phorest vem antes de tudo e todos, até mesmo acima de seu coração Marinette. Phorest e Kora precisam dos beneficios que este casamento irá trazer. - E então ele volta a olhar para seu prato. - Para que tudo fique melhor para vocês, faremos um baile na qual todas as famílias nobres comparecerão, incluindo as de Guiana e de Frot. - Olha para mim de canto de olho e então levanta seus olhos para o príncipe Phil. - Mais tarde, quando Marinette terminar seus afazeres, vocês poderão desfrutar da presença um do outro, como noivos.

Eu passei o resto do café da manhã com uma imensa vontade de chorar, não estava acreditando que meu pai havia feito aquilo comigo, um casamento a força, sem amor.

Após terminar, vou até a porta, faço uma reverência para os reis de Kora e me dirijo para meu quarto. Ao chegar no mesmo, desabo em minha cama e choro. Tikki sai de meu bolso e deita em cima de meu peito, sentindo minha respiração, isso estava me acalmando.

Entrego um pedaço de Muffin à Tikki e relaxo em sua presença enquanto come seus muffins em cima de mim.

Após a mesma terminar, vou até o closet, toco o sino e então, alguns minutos depois uma criada bate em minha porta, abrindo-a alguns segundos depois.

Entrego o vestido bordô a ela, e a mesma ajuda a me vestir, colocando parte por parte daquela peça magnifica, em meu corpo. Olho-me no espelho, fico satisfeita com o resultado, saio de lá e sento em minha penteadeira, Tony, a criada, arruma minha juba em um belíssimo coqui.

Levanto- me, vou até a porta e a agradeço por ter me ajudado, a mesma sorri e se retira.

Arrumo minhas coisas para a viagem, pego uma certa quantidade de Muffin para Tikki na cozinha, e então vou até a entrada do castelo para aguardar a minha carruagem.

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Bom gente, antes de tudo eu espero que vocês tenham gostado dessa nova história..

Quero dedicar esse capítulo a minha amiga Giih (@littlenoirr_) no Twitter porque eu acho ela muito legal e realmente merece uma dedicatória dessa história que eu estou criando com tanto carinho e amor, ela merece o mundo sério.

Me sigam no Twitter () que as vezes sai spoiler lá, e aceito qualquer dica de melhora, desde já, obrigada♡

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