the honest&loyal: spearb

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se alguém perguntasse para felix naquele momento, o que significava estar no paraíso, ele com certeza diria que era dormir bem pertinho de changbin, com um cheirinho de perfume de bebê que agora ele possuía, já que felix não o viu fumar desde a última vez.
changbin odiava acordar, ainda mais quando sabia que possuía mil e uma coisas para fazer. era pior ainda, ter que sair de uma cama quentinha, um abraço acolhedor, um cheirinho que ele não esqueceria tão fácil, só para ir atrás de um idiota que está tentando o fazer morrer.
o pior, era que ele conhecia o meliante e a sensação de estar sendo apunhalado pelas costas era duas vezes maior, já que minho também havia lhe decepcionado. chan, viu que ambos os garotos enrolavam para acordar, mas adentrou o quarto mesmo assim.

- eu vou passar na província do lado e ver se eles têm alguma informação sobre quem fornece as armas. você vai vir? - perguntou diretamente à changbin, que coçou os olhos como uma criança.

- vou ver se o woojin sabe de algo primeiro. você disse ontem que tinha um palpite sobre quem era, não é? - chan assentiu - é alguém de outra província?

- também. é que se for quem estou pensando, essa pessoa não 'tá agindo sozinha, mas o meio mais fácil de chegar nela é encontrando a sua principal fonte de ajuda.

- vai demorar muito pra voltar? - changbin.

- devo chegar pela madrugada, mas não se preocupe. trate de se esconder, changbin. os capangas do TY não vão sossegar enquanto não te pegarem. e você - apontou para felix - vá a escola e fique longe de tudo isso, é só o que peço. - changbin e felix assentiram. chan pegou suas coisas e saiu, dando à changbin a sensação de que estava desprotegido, mesmo que ele acreditasse que não fosse lhe acontecer nada.

- você está preocupado, não é? - changbin assentiu - vai ficar tudo bem, seja quem for, vai pagar por estar te fazendo isso - segurou uma das mãos do menor, que sorriu ao ver ele brincar com seus dedos e notar a diferença de tamanho das mãos.

- vai sim, lix. e espero que o TY melhore, porque eu certamente irei morrer caso ele piore e não achemos o culpado.

- você não tem nem idéia de quem possa ser? - changbin negou - então é melhor começar a investigar um por um dos seus conhecidos, binnie, pode ser qualquer um.

- menos você. porque você é um anjinho que nunca vai mexer com essas coisas, espero. - riu

- nunca mesmo, eu sou o amigo que dá a lição de moral e você o que faz as coisas erradas. - riu também.

- infelizmente eu sou esse amigo aí mesmo - suspirou, fazendo o australiano franzir o cenho. - enfim, eu preciso ir. venha imediatamente pra cá depois da aula, tudo bem? - felix assentiu e changbin balançou seus fios louros, se levantando em seguida.

[...]

já em gyeongsan, província de daegu, chan investigava cada centro de concentração de armamentos ilegais e legais, onde conhecia diversas pessoas do ramo. não foi tão difícil encontrar alguém que podia lhe dar a informação certa, já que havia um local em específico para pessoas que vinham de seul, ou de daegu que iriam para lá.
assim que entrou no local, foi automaticamente reconhecido por jongho, um comerciante de armas ilegais muito amigo do australiano e, hacker nas horas vagas.

- pra você estar aqui em plena segunda, alguma coisa deve ter acontecido, estou certo? - jongho falou enquanto abraçava o amigo que não via há tempos.

- infelizmente 'tá sim, jong. eu preciso muito de uma informação sua. - chan

- diz aí cara.

- você vendeu pra alguém de seul nesses últimos dias? mais especificamente, alguém que pagaria um certo preço para poder revender depois? - jongho fez uma expressão de quem estava tentando se lembrar de algo.

australia's boy • changlixOnde histórias criam vida. Descubra agora