Parte II - A Sociedade Secreta

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No dia seguinte, nascia um belo sol vindo do leste entre as montanhas rochosas escuras as quais se tornavam cada vez mais claras a medida que o tempo passava, e o sereno neblinoso perdia sua consistência. Todos foram levados a um pear de madeira onde algumas embarcações estavam atracadas às margens do Rio Negro.
A escuna partirá sentido leste onde se encontrava a região mais montanhosa atrás de uma mata fechada. O Rio Negro era imenso mantendo uma grande distância entre as duas margens, e não se sabia ao certo de onde ele nascera, mas segundo estudiosos e outros mercadores diziam que ele cortava o país quase inteiro e desaguava no mar. Desse modo era uma boa maneira de ir para outros países para transportar produtos como a obra prima extraída da terra, alimentos, madeira e o minério. A escuna seguia sentido às montanhas passando dentre as florestas que se tornavam cada vez mais selvagens. Em determinado horário do solstício a iluminação do Sol projetara as costas de um dragão flamejante, era o indício da estrada secreta formando um pear natural, nesta semana o rio baixava seu nível permitindo suas boas vindas.

Enfim, chegam ao pear onde se atracam, e seguiram mais uma jornada de um dia subindo as montanhas. A altitude incomodava cada vez mais respiração dos que nunca tiveram esta convivência, a temperatura se tornava cada vez mais baixa e a paisagem serenamente branca.

E assim as gaiolas levadas pelos cavalos chegaram ao seu destino. Um grande templo antigo construído dentre duas montanhas rochosas onde corria a baixo uma linda cachoeira que lutava constantemente contra o frio para não ser congelada.    

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