Capítulo 8.

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Harry, Louis, Ernest e Doris entraram no castelo, na sala as damas estavam tomando chá enquanto conversavam sobre amenidades.

— Meu Deus! — Anne exclamou chamando a atenção das outras, que arregalaram os olhos ao verem os quatro daquela forma.

No menor dos exagerados, eles só tinham de limpo os olhos.

— O que houve com vocês? — Johannah perguntou levantando e indo até os filhos.

— Bem, nós... — Louis começou.

— Não quero saber, para o banho, agora! — Ela disse e saiu os empurrando.

Harry riu deles fazendo sua mãe o olhar nada feliz. — Tá rindo de quê? Passa agora para o banho! — Anne mandou e Harry amuou e foi.

Ele poderia ser rei em menos de um mês, mas sua mãe sempre seria a autoridade maior.

Meia hora depois.

— Louis? — A voz de Harry soou, Louis olhou para a porta e lá estava seu amigo Harry.

— Pode entrar. — Louis autorizou. — Obrigado, Edith. Pode se retirar. — Louis sorriu para a moça que lhe ajudava a se vestir. — O que houve? — Perguntou para Harry.

— Bem, eu queria falar sobre aquele momento que tivemos. — Harry disse fazendo Louis franzir a testa.

— Do que está falando? — Louis perguntou confuso.

— Você sabe, nós caímos e, bem... — Harry parou a si mesmo, querendo que Louis entendesse.

— Aquele momento? Harry, relaxa, não foi nada demais. — Louis disse. — Não estamos apaixonados, ok? Ao menos, eu não. — Louis encolheu os ombros.

— O que? Claro que eu também não estou. — Harry disse na defensiva.

— Então está tudo bem. Nós estamos bem. — Louis disse e sorriu.

— É, estamos. — Harry disse sorrindo fraco.

Ainda pensando no momento que tiveram.

— Quer ir tomar chá? — Louis perguntou e Harry sorriu.

— Claro, estou bem atrás de você. — Falou, eles seguiram para a sala.

Pela noite, quarto de Louis.

— Oi. — Harry disse entrando no quarto de Louis.

— Atualização do plano? — Louis perguntou sentando na cama e dando espaço para Harry sentar também.

— Eu estive pensando, e acho que vamos precisar de mais gente. — Harry disse.

— Tá doido? Qualquer pessoa a mais pode estragar tudo. — Louis disse sem acreditar que Harry estava propondo aquilo, ele quem inventou o plano.

— No que você pretende fugir? — Harry perguntou a Louis.

— Cavalo. — Louis encolheu os ombros.

— Louis, todos sabem que você é ótimo em cavalgar. As chances de acreditarem são mínimas, menores ainda de forjar um acidente. — Harry disse e Louis assentiu entendendo.

— E no que você pensou? — Louis perguntou curioso.

— Carruagem. — Harry disse encolhendo os ombros.

— Mas eu não sei guiar uma carruagem. — Louis disse franzindo a testa.

— É aí que entra a outra pessoa. — Harry disse.

— Tudo bem, forjar um acidente usando uma carruagem parece bem mais fácil. Mas e os corpos? — Louis perguntou curioso.

— Ainda não pensei nisso. — Harry disse franzindo a testa.

— Nós vamos pensar em algo, temos tempo. — Louis sorriu.

— Tudo bem, eu já vou, então. — Harry disse e se inclinou para deixar um beijo na bochecha de Louis.

— O que foi isso? — Louis perguntou confuso.

— O que? — Harry perguntou de volta sem entender.

— O beijo. — Louis disse.

— Ah, bem, nós somos amigos, não é? Achei que pudesse. — Harry disse encolhendo os ombros.

— Claro, somos amigos, você pode sim. — Louis disse e Harry sorriu.

E então saiu do quarto.

— Amigos. — Louis murmurou como se experimentasse a palavra.

É, ele gostava de ser amigo de Harry.

**

Espero que estejam gostando.

Até mais,

–K.F.

King Of My Heart [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora