A Igreja Em Pergamo

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ORTODOXIA

Apocalipse: 2.12.

"Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: [Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois gumes:]"

      Aqui podemos perceber a figura de uma espada, estilo punhal, que tem os dois lados afiados, e que dá a ideia de dois polos inversamente proporcionais em afiação, que aumenta ainda mais o grau de penetração; e Ele compara essa espada, afiada ao máximo, com a palavra de Deus, como diz aqui em:
(Hebreus: 4. 12.) "Porque [a palavra de Deus é viva e eficaz,] e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes..."
      Os atributos dessa espada são similares ao poder da palavra de Deus, sendo capaz de atingir profundidades extremas quando usada em guerra; e essa característica é mencionada para exemplificar o poder eficaz da palavra de Deus, e dizer que ela vai até aonde seria um ponto inatingível, e dando um poder de penetração extraordinário. E Jesus vai se descrever como tendo essa espada nas mãos, a sua palavra afiada, nos dando a entender explicitamente que ele zela por um padrão de observância de suas ordenanças e parâmetros; o zelo de guardar os preceitos de Deus, faz da igreja um reduto onde o primordial é destacar, afirmar, e seguir as suas ideias, e seu propósito contido nas sagradas letras.
     A igreja, desde o seu nascimento está apoiada, ancorada, nas verdades do reino, que consiste num ideal estritamente divino, e sem a intervenção humana no que diz respeito à composição de suas ideias principais; ser igreja é estar observando, à todo tempo, a sua palavra e a sua mensagem, que é oriundo de Deus, fazendo da igreja um reduto de seguidores exclusivos da ideia bíblica, sendo à ela extremamente e expressamente fiéis.



PRESSÃO EXTERNA

Apocalipse: 2. 13.
(Parte A, B)

"Sei onde habitas, que é onde está [o trono de Satanás]"

     Existe pelo menos duas possibilidades dessa referência de Jesus concernente ao "trono de Satanás"; 1°) ipotese seria referente à mitologia greco-romana, e seus templos espalhados por toda pérgamo; e o principal deles seria o templo de:
Esculápio, ou Asclépio, (em grego: Ἀσκληπιός, transl.: Asklēpiós), que
na mitologia greco-romana, é o deus da "medicina e da cura", o qual é representado por uma serpente, e que até hoje é possível ver no símbolo da medicina atual.
      Mas não era somente o deus Esculápio que tinha um altar em Pérgamo, mas também todos os deuses da mitologia, que são:(Zeus, Hera, Poseidon, Apolo, Ártemis, Afrodite, Ares, Hefesto, Atena, Hermes, Deméter, Héstia e Dioniso); e Jesus vai se referir a essa cidade como "lugar do trono de Satanás", fazendo uma distinção muito enorme quanto ao lugar que a sua igreja estava situada.

"[mas reténs o meu nome] e não negaste a minha fé"

      Apesar da pressão externa dos muitos deuses, e do paganismo vigente naquele tempo, a igreja "reteve o nome de Jesus", não se misturando com as práticas dessa religião; podemos perceber que a igreja de Jesus Cristo tem que ter um distanciamento das práticas do mundo, recusando-as, e não adotando suas práticas e preceitos. O sincretismo religioso, bem como o pluralismo proposto pelo mundo, com o pretexto de uma tolerância religiosa, pode ser danosa à pureza da igreja, e não pode ser confundida com a conivência, e conformidade, aos moldes do paganismo que Jesus condena; há sim, uma inequívoca e clara repulsa de Deus, no que diz respeito à contaminação de sua noiva, e achar que todas as religiões são igualmente aceitas por Deus, é um erro muito grande; Jesus separou um povo peculiar, eleito, e santo, que deve estar separado do secularismo, e vivendo unicamente pra louvor Dele.


FIEL TESTEMUNHA

Apocalipse: 2. 13.
(Parte C, D)

"mesmo nos dias de Antipas, [minha fiel testemunha], o qual foi morto entre vós"

      Com certeza Antipas foi um mártir da igreja de Pergamo, mais um seguidor de Cristo que foi perseguido e morto durante o primeiro século da igreja; e ele recebe um elogio, um reconhecimento de Cristo, que o declara "fiel testemunha", ou seja, aquele que testifica da obra de Deus por intermédio de Cristo, como diz em:
(1 João: 5. 11.) "E o testemunho é este: [que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho."]
     Não há maior honra pra nós, às testemunhas de Jesus, que é sermos chamados de "fiéis", com certeza essa é a maior honraria pra um servo de Deus; mas o preço cobrado pelo mundo, por confessar Jesus diante dos homens, é muito alto, e serve como uma prova de fidelidade diante de Deus, e seremos recompensados por isso, como diz em:
(Mateus: 10. 32.) "Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, [também eu o confessarei diante de meu Pai], que está nos céus."
       A fidelidade do homem é recompensada com a fidelidade de Deus, Ele sempre vai esperar uma atitude nossa, um sinal de compromisso e total dependência e dedicação; Deus mencionou o nome de Antipas à João, dando testemunho de seu amor e confiança à Cristo, esse é o momento mais precioso de nossa fé.

"onde [Satanás habita.]"

      "Onde Satanás habita", essa sentença tem duas ipóteses; 2°) é que em 29 a. C., construíram o primeiro templo dedicado a César, para louvor ao imperador, e uma vez por ano, na Ásia menor, a deidade de César era cultuada; mas em Pérgamo, a idolatria imperial era cotidiana. É inegavelmente notório a aversão de Deus à idolatria, seja ela à deuses, ou a homens, e toda a forma de culto e horárias à outros, que não, ao Senhor, é repudiado por Ele; existe sim um padrão de fidelidade e dedicação à Deus, um ideal a ser seguido pelos seus filhos, e a igreja tem que estar enquadrada nesse formato.



BALAÃO, LÍDER CEGO !!

Apocalipse: 2. 14.
(Parte A)

"entretanto, algumas coisas tenho contra ti; porque tens aí os que seguem [a doutrina de Balaão]"

      Dentre as várias nuances do ministério corrompido de Balaão, uma delas é a cegueira espiritual em que ele se encontrava, pois não via as coisas espirituais; a cegueira e a ignorância é uma das marcas de Balaão, todas as vezes que se pensa nele, logo nos vem a mente o episódio com a jumenta, registrado em:
(Números: 22. 27.) "E, vendo a jumenta o anjo do Senhor, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão se acendeu, e ele espancou a jumenta com o bordão."
      A jumenta viu o anjo do Senhor, e se prostrou, até um animal teve reverência e temor diante de manifestações extraordinárias celestial, mesmo porque, muitos homens não as vêem, e quando as vê, não tem tal procedimento de respeito e reverência; Balaão aqui nesse aspecto é também tido como um péssimo exemplo de conduta, e percepção espiritual; a qual também Jesus denunciava, e dizia:
"Deixai-os; [são guias cegos]; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco." (Mateus: 15. 14)
      O maior problema dessa sentença de Jesus, é que ele afirma que até os seguidores "irão cair no barranco", colocando um limite na relação líder e liderado; se um líder é cego, não merece ser seguido; se um líder não sabe pra onde vai, e nem de onde está saindo, seguí-lo é loucura. Como se não bastasse sua cegueira e falta de percepção espiritual, ele conversou com um animal, uma jumenta, e não percebeu que algo de muito incomum estava acontecendo; em muitos casos, quando a cegueira espiritual é tamanha, até falar com animais podem passar despercebidos, pois estão anestesiados e sem sensibilidade para sequer sentir desconforto perante sua situação.
     Jesus vai apontar na igreja de Pérgamo, a existência desses seguidores de Balaão, que estão infiltrados no meio da congregação dos santos; na mente de Deus existe um ideal de pureza padrão, onde os exemplos que foram destacados como perversos, tem que ser repudiados, para a preservação de um ambiente santo e alinhado com o propósito de Deus.



BALAÃO, O MAL SORRATEIRO

Apocalipse: 2. 14.
(Parte B)

"o qual [ensinava Balaque a lançar tropeços] diante dos filhos de Israel,"

      Uma vez que, Balaão, não pode amaldiçoar o povo de Israel, por restrição do anjo do Senhor, agora, ele muda a estratégia, usando de "dolo", pra que o próprio Deus os punissem; nesse caso era só fazer o povo pecar, e o intento de Balaque estaria satisfeito, já que não poderia tocar no povo de Deus. E desta forma a punição seria sobre aqueles que Balaque odiava, por viés, e ele se contentaria com a punição do povo, como está registrado em:
(Números: 31. 15.) "e lhes disse: Deixastes viver todas as mulheres? (16.) Eis que estas foram as que, [por conselho de Balaão,] fizeram que os filhos de Israel pecassem contra o Senhor no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor."
    A estratégia mudou, ao invés de atacar o povo de Israel por fora, amaldiçoando-os, agora, a estratégia é minar por dentro, causando um câncer no meio do povo de Deus, pois passariam a adorar os deuses dessas mulheres poupadas; e é o modo que o diabo mais utiliza, quando não pode destruir uma igreja externamente, com perseguições, lutas, e tribulações, pois percebeu que é na tribulação que a igreja mais cresce, e assim, ele muda de estratégia, infiltrando coisas dentro da igreja que pode os afastar de Deus, que é o "mundanismo". E também o apóstolo Pedro vai denunciar aqueles "falsos profetas e falsos mestres" que estavam, já atuação, nos dias de Pedro, e diz:
"[Mas houve também entre o povo] falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, [os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras]..." (2 Pedro: 2. 1.); e no (verso. 15) vai citar a doutrina de Balaão, a qual introduz falsas doutrinas e heresias diversas, usados pelo inimigo, pra destruir a igreja do Senhor por dentro, e diz:
"os quais, deixando o caminho direito, desviaram-se, tendo seguido [o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça"].
     E também podemos ver outra nuance da falsa doutrina de Balaão, pois, "amou o prêmio da injustiça", ou seja, houve um prêmio pago à Balaão pra que amaldiçoasse o povo, mas como não pode, introduziu o erro dentro da congregação, usando de maldade, como se oferecesse uma faca afiada a uma criança pequena, e é questão de tempo, pra que ela se fira sozinha.



BALAÃO, UM MERCENÁRIO !!

Apocalipse: 2. 14.

"[introduzindo-os] a comerem das coisas sacrificadas a ídolos e a se prostituírem."

      Todas as atitudes de Balaão contra o povo de Israel, foram encomendadas, e contratadas, como está registrado em:
(Deuteronômio: 23. 4.) "... e, porquanto [alugaram contra ti a Balaão,]... para te amaldiçoar."; como se ele fosse um profeta de aluguel; geralmente esses homens que tem o "espírito de Balaão", são homens que (se dizem servos de Deus), e numa posição hierárquica mais elevada, amaldiçoa os seus con-servos, geralmente em plataformas, com o intuitos dominadores, e que tem o foco na ampliação do seu domínio e seu poder de abrangência, como também financeiro. A fama de mercenário de Balaão é notória na bíblia, e vem sendo citada periodicamente como um exemplo negativo, tanto nos profetas:
(Neemias: 13. 2.)"... mas contra eles [assalariaram Balaão para os amaldiçoar]"; como pelos apóstolos: "Ai deles!... [e por amor do lucro] se atiraram ao erro de Balaão..." (Judas: 1. 11.)
      Já no período primeiro da igreja, havia esses falsos profetas, homens perversos, que não se importam com a vida humana, e que massacram e escravizam, isso pelo desejo ganancioso de adquirirem mais acessão multi-nivel, e benesses financeiras; e os apóstolos vão combater essa prática veementemente comparando-os com o exemplo de Balaão, e também Jesus, nas suas cartas, vai denunciar essa prática maligna. É um equívoco achar que é uma prática nova e que surgiu nesses dias, não, pelo contrário, é uma prática mas antiga que a existência da igreja do Senhor, na verdade, desde quando o homem "caiu" essa tendência dominadora e gananciosa passou a fazer parte do sua estrutura instintiva; só o poder de Deus é capaz de efetuar uma mudança completa, mas pra isso, é preciso ter arrependimento genuíno, por parte deles.


A IMORALIDADE NA IGREJA

Apocalipse: 2. 15.

"Assim tens também alguns que de igual modo seguem [a doutrina dos nicolaítas."]

"Nikao" em grego significa "conquistar"; e "laíta" é uma derivação "laikos" que vem de "laos" que significa "os "leigos", povo, a massa, ou multidão; que quer dizer "dominador do povo".
      Apesar dessa etimologia ser bem pertinente, a existência desse personagem é a melhor referência da doutrina dos Nicolaíta, levando em conta que Balaão é um personagem real, e por associação e comparação interpretativa Nicolau também seria; esse Nicolau teria dado sua esposa à outros homens, e apoiado a poligamia, coisa inaceitável aos olhos de Deus. Podemos ver um caso que aconteceu no meio da igreja de Corinto, um caso de imoralidade sexual descrito por Paulo em sua carta, que diz:
(1 Coríntios: 5.1.) "Geralmente se ouve que há entre vós imoralidade, [imoralidade que nem mesmo entre os gentios se vê], a ponto de haver quem vive com a mulher de seu pai."
      Um caso claro de prostituição e adultério, que é denunciado pelo apóstolo, e que os irmãos estavam sendo coniventes, e fazendo" vista grossa", deixando-o no meio do povo de Deus; há quem diga que pecados não devem ser expostos e denunciados à igreja, por amor ao que comete pecado, mas, Paulo aqui diz o contrário, pois se amamos corrigimos o irmão, e também porque, alguns pecados só são deixados, se expostos publicamente. E no (verso 2), "... e nem ao menos pranteastes para que [fosse tirado do vosso meio quem praticou] esse mal?" Paulo aqui, indignado, mostra que algo deveria ser feito, que era retirar, não somente o mal, mas "quem praticou esse mal", nos mostrando uma urgência em conservar o grupo intacto de impureza; e ainda vai dizer também em:
(1 Coríntios: 15. 33.) "Não vos enganeis. [As más companhias corrompem os bons costumes.]"
       A igreja do Senhor deve ser regida pela santidade, bem como à pureza, e os bons costumes, pois é um grupo separado do mundo corrompido, e se esse mundo entra na igreja, a contaminará; com certeza é uma atitude muito difícil de se tomar, a de excluir alguém da comunhão dos santos, mas como podemos ver, por amor aos demais irmãos, e à santidade, e em defesa de um clima de satisfação em Deus, isso deve ser feito.


DISCIPLINA CRISTÃ

Apocalipse: 2. 16.

"Arrepende-te, pois; [ou se não, virei a ti em breve, e contra eles] batalharei com a espada da minha boca."

      Um assunto muito complexo, e delicado de se abordar, mas, existia sim um sistema de disciplina cristã, onde aquele que cometeu um ato pecaminoso, era constrangido a se arrepender, e a mudar de atitude, para que não fosse excluído da congregação; mas quando o indivíduo não se arrependia, e nem mudava de atitude, era excluído da comunhão dos santos, e tratado como incrédulo; uma atitude drástica para com uma pessoa, até porque, havia um laço de irmandade muito grande no meio da igreja, mas, o "pecado deliberado" não era tolerado. Vejamos uma atitude de Paulo à respeito da indisciplina desse homem:
(1 Coríntios: 5. 3.) "Eu, na verdade... [já julguei],... aquele que cometeu este ultraje";
Paulo, mesmo distante na ocasião, da igreja em Corinto, sabendo do caso, já havia "julgado" aquele homem, por entender que o mesmo não havia se arrependido, devido ao teor de sua fala; e disse mais: (verso 5.)
"seja entregue a Satanás [para destruição da carne, para que o espírito seja salvo] no dia do Senhor Jesus".
      O apóstolo aqui dá uma sentença muito forte, e complexa, que causa um desconforto geral, que é a "exclusão" daquele indivíduo do meio da igreja, citando até a possibilidade de entregá-lo ao diabo, ou morte física, para a conservação do espirito, ou seja, uma correção pra que não perca a salvação, por meio de uma "retirada compulsória"; pode ser que em tempos atuais, tal maneira, não seja tão usada, e também, pode ser a causa do declínio de uma igreja local, pois o ambiente todo poderá ser contaminado pelo pecado, pois o apóstolo diz: no (verso 6)
"Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que [um pouco de fermento leveda a massa toda?]"


DIVERSIDADE E CULTURA

Apocalipse: 2. 17.

"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz [às igrejas.]"

     Outro fato curioso é que Jesus se refere "às igrejas", no plural, e não "à Igreja", no singular, dando a entender que existe uma pluralidade, e também uma múltiforme maneira de ser igreja, dado o seu contexto local e cultural; essa compreensão é muito importante na formulação do conceito geral de igreja, e também pra se resguardar do equívoco de querer encaixar todas as igrejas locais num só padrão cultural, pois na verdade, é justamente a flexibilidade de se adaptar aos mais variados grupos sociais, é que está o sucesso no avanço do evangelho. A diversidade de nomes, culturas, e maneiras de ser igreja, não podem esbarrar nos quesitos "santidade, vida íntegra, e piedade", pois não existe outro modelo de ser igreja, no que diz respeito à esses pontos, e segue a máxima de que: "pode tudo, só não pode pecar", mas nos demais aspectos, há sim uma variabilidade aceitável, até porque, Deus não quer mudar a cultura, mas sim, o destino do povo, não os tornando aculturais, mas sim, levando o indivíduo pra perto de Dele; a cultura no ponto de vista espiritual é irrelevante, desde que essa cultura não seja fundada em práticas do paganismo religioso, e não fira os valores primordiais do reino de Deus.

"Ao que vencer darei do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, [e na pedra um novo nome escrito], o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe."

      Agora, chegará um dia, em que haverá uma unificação, no que tange à costumes, um estado uniforme de postura, em que as mais variadas expressões culturais, e sociais, não mais haverão, onde se estabelecerá um padrão, pois as diferenças se tornaram irrelevantes, e esse momento é o estado eterno com o Senhor; depois de todas as coisas estaremos pra sempre com Ele, adotando um estilo único, o de sacerdotes do rei. E aos vencedores, será dado um novo nome, uma identidade espiritual e eterna, baseado na cultura do céu, e na filiação com o Pai celeste; enquanto aqui na terra, tudo é passageiro e temporário, à saber, a cultura, costumes, idiomas, expressões, e manifestações diversas; e na eternidade, com o Senhor, será tudo novo e duradouro, levando em conta a cultura própria do céu, onde toda a diversidade, que aqui na terra é relevante, lá não nos fará falta.


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