● um mês e mais uns dias depois ●S T E P H A N
Depois daquele episódio em sua casa, eu e Charlie nos tornamos grandes amigos. Ela é uma mulher incrível e sua amizade se tornou importante para mim.
Pedi Cloe em namoro e completamos um mês semana passada.
Cheguei na casa de Charlie e toquei a campainha. Hoje o dia está mais quente que o normal, por isso estou vestindo uma camisa de botão estilo havaiana e uma bermuda jeans e sandálias. Meu cabelo está preso em um coque alto.
—Abandonou o estilo bad boy? — disse assim que a vi. Ela está vestindo uma blusa curta sem alças preta e uma saia florida que vai até a metade de suas coxas e uma bota de cano curto marrom.
—Sempre soube que o seu lado hippie iria aparecer — sorriu. Ela está linda.
—Vamos? Tenho uma namorada me esperando.
Ela trancou a casa e fomos buscar Cloe. Ela abriu a porta e ela está vestindo um short jeans e uma regata com uns acessórios e coturno.
—Vocês inverteram os papéis? — dei um beijo nela.
—Finalmente está usando a saia que eu te dei! Está linda!
—Eu concordo! — ela sorriu envergonhada.
—Vamos logo — revirou os olhos ainda sorrindo.
Fui de mãos dadas com Cloe e nós três conversamos o caminho todo. Como hoje é sábado, marcamos de nós todos irmos para um bar da região.
Chegamos no bar e a maioria já estavam lá, menos Silvio e Sam.
—E aí? Cadê o Silvio e a Samantha? — Charlie perguntou.
—Foram para a casa dos pais. O pai deles está doente de novo e dessa vez parece ser bem sério — Troy a respondeu.
Conversamos por bastante tempo e bebemos muito.
Charlie se levantou e foi até a pista de dança, obviamente bêbada. Um cara a chamou para dançar mas ela negou, ele agarrou seu braço e eu não pude não ficar muito incomodado com essa cena. Me levanta da cadeira que estava sentado e fui até esse cara.
—Ela não quer, não está vendo? — o empurrei.
—É a sua namorada, cara? — o cheiro do álcool veio fortemente em minhas da narinas.
—Pra você ela é sim — a tirei de perto dele e voltei para mesa — Acho melhor levá-la para casa.
—Eu sei me cuidar sozinha — ela me empurrou e quase caiu, sorte que o Troy a segurou — Eu não vou pra casa!
—Você nem está se sustentando, Charlie! — Cloe disse.
Charlie suspirou emburrada e foi em direção a saída.
—Eu já voltou — dei um selinho em Cloe e fui atrás dela.
Hoje o Club está bem cheio, por isso tive que me desviar de várias pessoas para chegar nela. Ela estava na porta com as mãos na cintura me esperando.
—Eu já ia ir embora.
—Há dois minutos você nem queria ir!
Fiquei atento aos passos de Charlie, que estão longe de estarem firmes.
Estamos bem perto da porta de sua casa e ela tropeça, a seguro pela cintura e a puxo.
—Toma cuidado — nossos rostos estão a centímetros de distância.
Ficamos assim por um tempo. Eu travei e não consegui sair dessa posição. Suas mãos exploraram meu rosto e seu olhar parou em minha boca.
—Foda-se — ela me beijou.
Seu beijo é incrível, mesmo o gosto de bebida. Não consegui separar nossos corpos. Suas mãos foram até os meus cabelos e aprofundou o beijo, desfazendo o coque. Minhas mãos desceram até sua bunda e eu a trouxe mais para perto. Não sei quanto tempo durou, mas quando nos separamos estávamos sem fôlego.
Quando a vi com os lábios inchados e com a respiração pesada, percebi a merda que eu fiz.
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Adultery
General FictionTudo nessa vida tem uma consequência, sendo ela boa ou ruim. Nessa história, Charlie verá que não controlar seus desejos pode ocasionar um grande problema em sua vida.