Uma seleção: O começo de tudo (PAUSADO E EM REVISÃO )

Capitulo 23 o plano

* Ane

Acordo novamente com uma dor de cabeça de matar. Abro os olhos e dessa vez eu estava em meu quarto, olho em volta e vejo Mary costurando.
- Mary - eu falo com a voz um pouco rouca.

- senhorita Ane, ainda bem que acordou - ela fala vindo em minha direção

- não precisa me chamar de senhorita pode me chamar apenas de Ane - eu falo e me levanto e logo saindo uma dor em minhas pernas.
- Aí - eu falo

- Ane você está bem? - ela fala assustada

- sim, acho que eu estou bem, só com um pouco de dor nas pernas- eu falo, já aviam se passado dois dias desde o pesadelo.

- ah bom nos passamos um creme em sua perna para que não fique as marcas do... - ela fala

- não precisa completar a frase- eu falo e tiro o cobertor de cima minhas pernas estavam melhores do que estavam mais cedo, elas ainda estavam doloridas mais acho que dava para andar iria doer até eu me acostumas novamente. Eu me levanto e a Mary me ajuda.

- Ane - ela fala e eu me viro e a olho - então eu queria te dizer obrigada, por ter ido me visitar mesmo não me conhecendo e mesmo infringindo as regras.- ela fala e eu a interrompo.

- primeiro Mary não precisa me agradecer, você é muito importante e segundo bom eu não sigo as regras eu faço elas e se for preciso eu as quebro - eu falo na última parte fazendo uma voz mais responsável.

- nossa, você está preparada mesmo para ser rainha- ela fala e nos começamos a rir e rapidamente ela faz a cara de séria e continuou
- Ane muito obrigada mesmo, dessa vez por você, a gente foi mais protegidas, fomos para outro abrigo dessa vez teve bem menos feridos do que do último ataque. Ane foi você, você nos salvou. - ela fala gratamente.

- Mary não precisa agradecer.- eu falo dando um sorriso amigável para ela.

Logo alguém bate na porta. Jenna vai na direção e abre e eu me sento na cama.
- olá alteza quer falar com Ane ela já acordou - Mary fala e faz uma reverência e o Tomás entra com um sorriso.

- oi - ele fala e logo Mary sai deixando nós dois sozinhos.

- oi - eu falo reparando em seu punho enfaixado.

- posso me sentar - ele fala apontando para o meu lado na cama.

- claro - eu falo abrindo um sorrisinho e ele se senta no meu lado.

Ficamos alguns minutos em silêncio e logo ele retorna a palavra.

- você está melhor? - ele pergunta se virando para mim

- sim, estou bem melhor - eu falo o tranquilizando.

- me desculpe Ane, eu não deveria... - ele fala e eu o interrompo

- Tomás, não se culpe por algo que você não tem nada a ver, a culpa é minha, eu fui ao jardim- eu falo e seguro sua mão enfaixada e ficamos em silêncio novamente.

- então sobre a nossa tarde juntos... - ele fala

- pode ser amanhã- eu o interrompo e ele me olha indignado
- o que foi? - eu pergunto não entendendo seu olhar

- não nada - ele fala dando ombros - ah quase que eu me esqueço bom sua família está vindo pra cá. A família das selecionadas estão vindo para cá - ele fala e eu me levanto e dou um pulo de alegria com suas palavras e me esqueço da minhas pernas machucada e me desequilíbrio e ele rápido se levanta e me segura.

- ei acho melhor você se acalmar "agitadinha" - ele fala com suas mãos em minha cintura.

- é sério? - eu pergunto sem acreditar eu finalmente iria ver minha família.