7° Sinto muito.

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Hermione se sentia completamente um lixo, perguntava à si mesma porquê havia feito aquilo; além do mais, Rose e Scorpius à olhavam torto toda vez que o assunto em que conversavam fosse o Malfoy, Scorpius tentava direcionar a conversar para outro assunto porém Rose nem tentava.

- Okay, é o seguinte, eu não consigo mais! - Hermione disse, estupefata, enquanto se levantava devagar do sofá de sua comunal e encarando os gêmeos. - Parem de fazer isso, de me olhar assim toda vez que falamos do Draco.

- Mas você o magoou, não é uma coisa que a gente consiga esquecer de um minuto para outro. - As duas crianças estavam com Hermione, Malfoy havia um assunto à tratar com seus pais por isso estava impossibilitado de ficar com uma delas. - E além do mais, toda vez que olhamos seu rosto nós nos lembramos, então é meio impossível. - Scorpius resolveu se manifestar com sua fala, que mais pareceu Ronald ao falar. - Desculpe mãe.

- Tudo bem! - Disse ela, enquanto respirava fundo e tentava processar as palavras de Scorpius, que a tocaram de forma diferenciada. - Eu preciso sair, deixarei vocês com Ginny! - Hermione a encarou, e ela assentiu com a cabeça.

A garota saiu de sua comunal e andou até os corredores, sentindo olhares de alguns alunos, principalmente de Blaise Zabini.

- Hey, Granger. - Ele a chamou, enquanto ajeitava sua capa, ela se virou para observa-lo e assim, andou até ele.

- Por favor, se for para me jogar alguma piadinha ou me insultar, pode parar por aí! - Ela retrucou rapidamente, fazendo com que ele soltasse uma risadinha e começasse com um pequeno sorriso.

- Não é nada disso. - Ele ajeitou a postura, enquanto observava de canto de olho outros alunos os observando de longe. - Só queria te fazer uma pergunta e sabe, falar com você, sobre..você sabe.

- Não sei. - Ela retrucou. - Olha Zabini, eu não tenho muito tempo, eu preciso falar com um amigo.

- Eu também preciso falar com um, então seja minha amiga e fale comigo e eu serei o amigo que você precisa, simples! - Ele encolheu os ombros enquanto ela processava isso em sua cabeça, com uma expressão confusa no rosto, viu que algumas pessoas se aproximavam e assim fez menção para que ela começasse a andar e ele acompanharia ela.

- Porquê precisa de alguém e porquê esse alguém sou eu? - Ela fez a primeira pergunta, e ele sorriu novamente.

- Como eu havia dito, eu preciso de alguém e se você precisa de alguém também, vamos ajudar um ao outro. - Ele continuou a andar, ao lado dela.

- uma sangue ruim? - Ele suspirou ao escutar a voz dela ao falar isso, sabia que chegaria à esse ponto.

- Não é por que você é uma sangue-ruim que eu vou evitar falar com você Granger, nem todos são assim. - Ele à respondeu calmamente, ela encarava o chão enquanto andava,. - Nós queremos conversar sobre o mesmo assunto, suponho, pois sei o que está acontecendo!

- Ah, então é isso. - Ela suspirou, enquanto andava. - Quer conversar sobre Malfoy?

- Sim e não, quero saber o que pensa Hermione, quero saber o que está sentindo. - Ele foi direto enquanto apenas olhava para frente.

- E porquê? - Ela ficou confusa, desviando seu olhar para ele, que em nenhum momento da caminhada ousou olhar em seu rosto, mas ele, olhou para trás rapidamente por perceber passos e ter aquele sentimento de estar sendo seguido; acabou por pensar ser coisa de sua cabeça, apenas um delírio.

- Hermione, você é cheia de misterios! - Ele sorriu, novamente, enquanto pararam em frente à uma parede, ele fechou seus olhos e pensou; a sala precisa se deslocou. - Qualquer um pagaria para desvendar a misteriosa Hermione Granger, mas, hoje não será meu dia de sorte. - Ele entrou junto com ela, quando uma porta surgiu, havia uma mesa com duas xícaras e chá em cima dela, as paredes eram pretas e havia apenas a luz das velas que enfeitavam o teto (assim como no salão principal).

Malfoy Granger: TwinsOnde histórias criam vida. Descubra agora