A mulher de vermelho

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Só deu tempo de João sentir que alguém havia sentado ao seu lado na cama.
Com o corpo paralisado não restava muito o que fazer; de repente uma mão pousa sobre o peito de João que imóvel cede ao toque.
Ela corre a mão sobre o peito de João fazendo um movimento circular e de leve desse até a virilha, e mesmo paralisado ele sentiu, como que eu vou dizer isso? É, ele sentiu uma excitação; e pra sua surpresa a mão não parou por ali, num piscar de olhos João começar a perder o ar, a respiração quase parando, com as duas mãos ela o enforcava... Seria esse o fim de João? Não descobriria sua origem e o porquê de tudo isso está acontecendo?

Ele tentava gritar, na sua mente as palavras saiam mas a língua não produzia palavra alguma, quase sucumbindo à morte ele arrancou um grito ensurdecedor "Haaaaaaaaaa!, vai pra lá coisa ruim" e de um salto se pôs em pé; e agora no meio do cômodo ele está frente a frente com uma bela mulher.
Ela trajando um vestido vermelho, com decote que descendo até próximo ao umbigo realçando seus seios, não dava pra ver o rosto, mas ele tinha um ar de que já a conhecia de algum lugar, e aquelas pernas... Era um tanto familiar.

Ela se aproxima de João que incrédulo e ofegante tentava digerir e saber se era real ou mais um pesadelo. Rápido ela estava próximo, colado no pescoço de João e sussurrou...
--Estou a sua espreita, tenho te observado diariamente. E antes de terminar a palavra diariamente, ela se desintegrou numa fumaça azulada, e João inerte estava ainda ali deitado como no início desse capítulo.

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